Page 61 - Veranigmas
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O voo atrasou.’ falei. ‘Estava viajando?’ ela perguntou. ‘Sim, mas não é
importante, esquece. Bom, vamos lá?’ ‘Vamos!’ Entramos na minha sala e
lá começamos a conversar. ‘Fiz uma coisa horrível...! Matei mulher do
meu ex, mas acredite foi por amor! Ele não merecia casar com aquela
megera! E o pior matei também a mãe dele, só para conseguir realizar
meu plano! Depois, fugi de vergonha, não acreditava no mal que eu lhe
fiz. Atirei um bote no mar pulei nele e deixei que as ondas me lavassem,
enquanto me derramava em lágrimas, o que me deixa ainda mais
desesperada e arrependida...!! Por favor, me ajude!’ E essa foi a sua
confissão . ‘Desculpe, mas acho que só vou piorar as coisas para você...
Presa em nome da lei!!!’ E então Roberto entrou na sala e a prendeu.
‘Diabo! ’ exclamou ela.
“Então ela já está presa?!” perguntei. “Felizmente sim, já deve estar
eu sua cela, onde passará os próximos 50 anos” disse com voz de triunfo e
ao mesmo tempo pena. “Isso então explica, as digitais no quarto de Carla,
o comportamento estranho de Ana, que na verdade não era Ana, mas sim,
Viviane disfarçada. Além disso, explica o fato das bitucas de cigarro
espalhadas pelo chão, que pensamos que eram de Constantino, porém
Viviane também fumava. As cartas também eram ameaças dela. As cordas
foram usadas para amarrar e jogar Ana ao mar. Os cacos de vidro eram
apenas o copo quebrado que Ana derrubou ao tentar escapar.” Ela me
disse, esclarecendo tudo.
“Então o que parecia difícil, era na verdade tão simples...” “Pois é, e
eu achava que Carla tinha matado Ana”...“Hahahahaha”
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