Page 58 - Veranigmas
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Vimos  a  ficha,  onde  se  encontrava  a  descrição  do  crime  que

                  cometeu na juventude.


                         Fomos correndo até o aeroporto, onde pegamos o próximo avião
                  para  o  Rio  de  Janeiro.  Daqui  algumas  horas  partiríamos  para  a  cidade

                  maravilhosa.


                         Na  espera  pensamos  e  conversamos  nos  fatos  e  acontecimentos.
                  “Porque Constantino machucaria aquela moça, a tal de Viviane?” “Porque

                  ele  estava  bêbado  dããããhhh.”  “Amanda!  Isso  é  um  caso  sério!  Se

                  concentre!”  Coloquei  a  mão  no  rosto  e  comecei  a  rir.  “Por  favor,
                  Amanda!”  “Desculpe,  desculpe.  Não  consegui  me  conter.  Acho  que  ele

                  bateu  nela porque ela lhe fez alguma coisa. Acha que ele pode ser  um

                  suspeito?” perguntei. “Não sei, não sei. Acho que sim. Só sei que agora
                  precisamos ir, nosso avião já vai decolar.”


                         Pegamos um avião que, aliás, tinha um péssimo lanchinho.


                          Fomos direto para o porto onde o fatídico navio nos esperava. Lá
                  encontramos um velho amigo, Roberto, um dos policiais que investigavam

                  o  caso.  Ele  contou  o  que  sabia:  “O  criminoso  era  mascarado,  por  isso

                  ninguém  sabe  sua  verdadeira  identidade.  No  quarto  do  noivo  havia
                  bitucas de cigarro pelo chão o que não é costume de se ver, pois ele nunca

                  fumou.  Uma  coisa  que  nos  intrigou  foi  o  comportamento  alterado  de

                  Constantino e de sua mãe, Ana que logo antes da cerimônia desapareceu
                  misteriosamente.”  “Você  tem  algum  suspeito?”  perguntou  Alice.  “Ainda

                  não  temos  suspeitos,  mas  em  breve  teremos,  estamos  quase  lá.”

                  Agradecemos e fomos embora para outras investigações.

                         Entramos no quarto da noiva, vasculhamos tudo e não encontramos

                  nada  de  suspeito.  Depois  fomos  para  o  quarto  da  desaparecida,  onde

                  vimos uma desordem indescritível. Provavelmente não tinham entrado lá.

                  Examinamos alguns  objetos e encontramos digitais  em um  deles. Como
                  minha amiga era formada em medicina, foi fácil identificar de quem era.

                  “São de Viviane Albuquerque...! Uma antiga paciente minha!” exclamou

                  Alice, que era especialista em psiquiatria. Estávamos no caminho certo. Só
                  faltava investigar o quarto do noivo. Nos dirigimos para lá.



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