Page 67 - Veranigmas
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- Meu Deus! Isso é sangue! - disse Mônica horrorizada.
- Mil desculpas! Tenho tuberculose – disse o cozinheiro meio engasgado.
Rapidamente Johnny pegou aquele lenço com sangue para analisar e comparar
com aquele do quarto 123, o sangue perto da porta. Meu amigo pediu licença para
ausentar-se, informou que voltaria mais tarde para conversar com o cozinheiro.
Saímos do restaurante e fomos direto para o quarto 123.
Chegamos ao quarto 123 e vimos que os dois sangues eram exatamente iguais:
- Meu Deus Johnny! Esses dois sangues são iguais! Acho melhor nós falamos com
o gerente do hotel.
- Boa ideia Mônica!
Saímos correndo do quarto 123 e fomos falar com o gerente.
Chegamos na sala do gerente e falamos:
- Gerente, acho que descobrimos uma pista muito importante!
- Oh meu Deus! Qual?
- O resíduo de sangue que estava do lado da porta é exatamente igual ao do
cozinheiro. – disse Johnny energizado!
- Mas como vocês sabem?
- Na tossida que o cozinheiro deu saiu um catarro com sangue e no sangue do
lado da porta da cena do crime também!
- Mas... Como vocês podem acusar o cozinheiro sendo que vocês nem tem
provas?
- Eu já sei! - falou Mônica animada!
- O quê? – perguntou o gerente.
- Que tal nós chegarmos para ele e fazermos uma acusação falsa, jogar verde para
colher maduro?!
- Excelente ideia, Mônica! – disse Johnny.
- O que você acha gerente?
- Acho que é uma boa ideia.
Desesperadamente corremos para a cozinha. Chegando lá eu disse:
- Johnny, acho que não aguento toda essa pressão. Vai lá você sozinho!
Eu estava com medo do que poderia acontecer.
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