Page 70 - Veranigmas
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Ano 2079                                                                       Escrito por: Matias e Thiago








                   Eu e Wu estávamos em casa conversando, fumando, bebendo pinga e lendo
            jornal, quando Wu saltou da cadeira e pediu para eu ler a matéria da página 7.

                   Eu  comecei  a  ler  em  voz  alta.  “20  de  julho  foi  encontrado  o  cadáver  da
            paciente  Emily  no  depósito  do  hospital  Matago.  Os  policiais  não  conseguem

            desvendar o crime.”

                   “Gosto de assassinatos com mistério!” Disse Wu.

                   Wu  me  convidou  para  ir  investigar  o  crime.  “Peter,  me  ajude  não  consigo

            desvendar  o  crime  sem  você!  Vamos  à  estação  de  trem,  temos  que  ir  para  Uig,
            destino duas horas daqui!”

                   Chegamos na estação de trem às duas horas da manhã e esperamos um bom

            tempo até que o nosso trem chegasse.

                   Quando, finalmente, nós embarcamos no trem bala, Wu começou a falar as
            pistas que já haviam sido registradas. “Bom, já foram encontradas no local do crime
            gotas de sangue, bitucas de cigarro, marcas de batom em um copo, terra no peitoril

            da janela, uma corda na janela e pelos de animal.”

                   “Hmm  essas  pistas  são  muito  suspeitas,  mas  não  está  nítido  quem  é  que
            poderia ser o criminoso.” Indaguei.


                   “Tenho um plano. Nós investigamos quem fuma cigarro, quem usa batom, e
            quem tem animal de estimação. Daí nos vemos se as gotas de sangue tem mesmo
            relação com o crime, verificamos se tem alguém lá que fez algum experimento, ou se

            atendeu  um  paciente  com  algum  machucado.  Alguém  ter  se  machucado  é
            improvável, pois, já que lá é um hospital, eles limpariam o sangue na hora.”

                   Depois de duas horas, quando chegamos em Uig, nós pedimos um Uber – o

            motorista era simpático, mas fedia – Ele não nos deixou ir ao hospital MATAGO, pois
            falou que lá havia ocorrido um homicídio e Wu disse: “Nós sabemos e por isso que
            estamos indo lá. Nós somos os detetives.”

                   E foi desse  modo  que conseguimos  chegar ao  nosocômio, para  desvendar a

            delinquência.  Aproximando-nos  do  hospital,  imediatamente  vimos  fitas  de
            isolamento por motivo criminal, e as pessoas falavam para nos retirarmos depressa,







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