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                                TWO LETTERS OF DOM ALVARO HE NORONHA                                251


                    sclho dos ffidalguos c cavallciros quo sc aquj achara quc ha todos parcgco
                    bcm c a mim com dies rremeter sc cstc caso a V.A. como na mjhna rrc-
                    posta V.A. vera. No me parcgco bcm pasar cstc ncquogio sem ho V.A.
                    saber c mamdar nyso ho quc for scu servygo c posto quc nao me paregese
                    bcm tamto comtra vomtadc dos mouros ccrralo nao me parcgco rrczao
                    mamda lo dcstapar ncm flazer nyso nada sem ho V.A. dc la mamdar.
                    Ysto sao cousas dc Noso Senhor c cstar clc tapado nom paregc mal ncsta
                    cidadc pojs he dc V.A. asy quc cstas duas cousas tern por sy pareger bcm
                    cstar asy como agora csta, tern tambem fTazer V.A. merges he homrras c
                    dar ofigios aos mourros que aquj vyvern ncsta cidadc e mamdar V.A. quc
                    asy lho fagao os seus capitaes he gouvcrnadorcs por homde jsto deste al-
                    corrao he para ellcs gramdc cscamdallo c agravo, asy quc jsto desta ma-
                    neira pasa c desta mancira csta aguora. A mjnha temgao na rreposta foj
                    hapracalos [4a] com as pallavras quc lhc rrcspomdj e com lhe dizer quc
                    escrevirya ysto a V.A. c que Vosa A. mamdarja njsto ho quc ffosc yusti-
                    ga polos nao dcsesperar de todo c por que emquamto ho neguogio ffosc a
                    V.A. e vyese ho mesmo tempo ho currase. Elies estao em stprever a V.A.
                    e asy me diserrao que o avyao dc fazer V.A. vera aguora ho quc lhc pa-
                    rege mays servygo de Noso Senhor e seu e yso sc fara com el rrej dormuz c
                    com hos homrrados deste rrejno bem se podera ysto pasar, mas temo quc
                    o xatamaz com estes senhores aquj comarcaos tomem ysto em gramde o-
                    femsae que ha amizadc que ha V.A. tern com o xatamaz e com dies que
                    por vemtura se quebre por aquj allgus delies me tern ya stprito sobre ytos
                    e nao ya o xatamaz. Eu lha rrespomdj que de V.A. avya de vir ha rres-
                    posta e que njso V.A. ffarya tudo ho que fosc justiga, nao me tornarao
                    mays a stprever. Vera V.A. o capitolo que lhe nesta stprevo sobre o xata­

                    maz e vera o que fez e me stpreveo sobre outra cousa tal como esta, e em-
                    tao mamdara em tudo va ho que lhe pareger bem e com tudo se elles es-
  . •••
                    creverem a V.A. sobra este neguogio e lhe a V.A. pareger bem mamdar
  :C::              lhe destapar o seu alcorrao no lho deve de stprever a elles senao ha mim
                    ou ao capitao que aquj estiver por que por vemtura de tal maneira pode
                    ca estar o neguogio que maodaodo o V.A. seja mays seu servygo nao no
                    fazer e elles mjlhor nao no saberem que o V.A. mamda.
                         Item. V.A. sabera ya por cartas do gouvernador Jorge cabrral deste

                    ano pasado como tinha mamdado por embaxador amrrique de magedo
                   ao xatamaz o qual eu ya no achej aquj ncsta gidade quamdo cheguej por
                   ser'ya partido, cheguou ao xatamaz e depojs dc lhc dar sua embaxada CO-







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