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TWO LETTERS OF DOM ALVARO DE NORONHA                                255


                  vcra por hua carta quc dom manocl lima quc aquj vcyo ter do turquo cm
                  quc lhc jsto dizia. A mim ate agora nom me mamdarao nhu rrccado mas
                  sej quc ha dom manocl mamdarao mujtos c quc ho desejao dies mujto,
                  nysto sc faz ho quc V.A. tern mamdado por quc nao sc tem com dies co-
                  mcrcio nhu ncm trato.
                        Item. As novas quc a V.A. no prymeipio dcsta carta lhc stprevo
                  quc tivc pola carta dc gon^alo vaz dc os turquos vyrem cm setembro aquj
                  ha ormuz, soltarao sc cm vyr hua gualleota c duas ffustas dc turquos a es-
                  tc estrejto cmtrarao ho cabo dc rrosalguatc c derrao cm eallayate c rrou-
                  barao no, tomarao mays dos caturcs quc cu tinha mamdado ha amdar no
                  cabo dc rrosalguatc vygiando sc vjnhao dcs ou nao c dies tomarao so-
                  mente quatro homes por que os outros sayrao sc cm terra [7a] c tiverSo
                  tempo para sc rrccolhcr este salto fizerao he tornarao sc ha recolhcr. Pra-
                  zera a Noso Senhor quc nos vygaremos delies esera ho mays cedo que eu
                  poder asy quc ncste cstrejto he aguora posta toda sua tera^ao segudo pa-
                  rc$e defemder nos ha Noso Senhor delies e eu he os que a quj cstamos ser-
                   viremos V.A. no que virmos que ho de vemos de fazer. Das gualles de Su­

                   ez nom temos ca nhua nova. Pare$e me que com esta vymda do turquo
                   ha persya he yda desbaratados e com mujta yerate morta quc ysto fez no
                   se falar nelas nada nysto e no al tenho toda avygia que poso ter para ho
                   que me aquj compryr e avysar ho guovernador da ymdya do que me pa-
                   re$er necesaryo faze lo, e nas cousas desta terra nom tenho ao presemte
                   aguora que mays stpreva a V.A. todas Noso Senhor trata a bom fim.
                        Item. Por no ter mays em que falar a V.A. das cousas de seu servj^o
                   lhe quero fazer hua lembram^a de mim c sera com tarn pouquas pallavras
                   como ho eu sempre fiz a V.A. quaodo lhe cm mim ou em minhas cousas
                   fallava. Tomey esta fortaleza de que me V.A. fiez merge sem a mor parte
                   dos provejtos que os outros capitaes amtes de mim nela sempre tjveram
   •*.
                   por que hotratode bagorra era hudos mores provejtos quc os capitaes aquj
                   tinhao, este nom tenho eu aguora. He a terra esta no al tao destroyda c
                  •tomada de tamtas hopresoes he gerras quc gcrtifico a V.A. quc todo o
                   tempo guasto em acudir as opresoes e trabalhos quc socede de tudo o al
                   esta tam falta como ha V.A. la dirao sc por yso pergumtar e desta mane-
                   ira estou nela servymdo V.A. com tamto guosto e comtemtamcnto como
                   se jsto nom fora asj prazera a Noso Senhor que dela me levara com dei-
                   xar ter [7b] servjdo V.A. nela taobcm como ho eu desejo dc fazer he fa-
                   90 c V.A. espero quc me faga merge que lhc por yso mereger.
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