Page 125 - Journal of Asian History_Neat
P. 125

(
                  2,V>                           SAI.tH OZBARAN


                       hem. Jorge lope/. Immc m(\n da c.unara de V.A. quc rrn mjnha co-
                  panliia vcvo do rrcyno serve aquj V.A. nesta ffnrtallc/.a dr alcaydc mor
                  por lho dar o gouvrrnador pcdimdo lho cu [)cra rile por me partner quc
                 scrya V.A. dolle bcm scrvydo nestc carguo como ho lie clc ho serve muj
                  homrradamrmtc c he home pera cstccarguoc pera qualcjucr outro cm quc
                  ho V.A. cmcarcguaro qual carguo rio he aguora nestc tempodc tam pou-
                  quo trabalho c cudado quc nao seja para sc emtregar senao ha hu home
   «s
     •            muj to homrrado c dc muj to comfiam^a pelo scrvyqo quc cllc aquj faz
                  a V.A. lhe deve V.A. dc fazer mcrt^c c dcspacha lo pojs quc dese rrcjno
                  vcyo sem nhiia mcrtjc c dcspacho dc V.A. a servj lo nestes partes he pop-
                  re he casado c alcm da obryguatjao cm quc lhe V.A. ya he dc lhe ffazer
                  merqe polo ter scrvydo fara V.A. por csta rrczao quediguo gram scrvydo
                  a Dcus.

                       Item. Por quc me pareqe quc csta he mjnha obriguatjao emquamto
                  aquj servir V.A. ncste carguo, dc stprever a V.A. que ho aquj ncsta terra
                  bem serve ho fa$o, ho litjcnciado tome serrao quc aguora aquj he ouvidor
                  por V.A. ho serve aquj muj bcm nestc carguo c alem de bem servyr V.A.
                  nelle e dc fazer muj ymteiramemte yustitja as partes he muj to pera elle c
                  ysto he tamto e guanha V.A. tamto em seu scrvydo cm isto asy ser quc lhe
                  deve V.A. por yso de fazer mer^c.
                       Item. Do padre mestre guaspar tjnha muj to quc dizer a V.A. e ser
                  ho ffallar anellc ho derradeiro capitolo desta carta quc a V.A. stprevo
                  [8a] paretje quc vcyo por Deus por que asy quer elle ser ho derradeiro de
                  nos todos os que aquj estamos c pior tratado c vestjdo semdo ho pryme-
                  iro e mays homrrado e mjlhor home de todos. Verdadeirramente que pa-
                  re<;e que Noso Senhor ho trouve aquj por ver quamta necesydade dele
                  aquj avya. Qertifico a V.A. que tern feito nesta cidadc he terra tamto
                  fruto quc nom pode mays ser. A sua vyda he muj cstremada de todos os
                  outros da sua profisam a men parccer e este neguotpo de edicicar vertude
                  nesta terra menco com mujto syso e com mujta prudemcia de maneira
                  que com nos a todos amdar rrepremdemdo muj asperamemte do que em
                                                                                                              ;
                  nos ve mal feito. Todos lhe queremos muj gramde bem e de todos he muj­
                  to amiguo, cousa que no sej como pode ser senao com lhe Deus pera yso
                  dar mujta gra$a. Faz aquj hu rrecolhimemto ou ygreja que se chamaSao
                  paulo e ncsta obra c cm outras mujtas mujto vertuosas que cada dja faz
                  ocupa ho tempo. V.A. lho deve dcla madar llouvar mujto por que quado
                  pera elle nom for nccesaryo se lo ha para nos pera sabeimos que de tam








                                                        •
                                                                • v
                                                                                                           •• >
   120   121   122   123   124   125   126   127   128   129   130