Page 45 - Livro Conto 01
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1º Conto: Laços afetivos                                                     enContro, desenContro e reenContro


                    ílvia, Raylândio e o filho adentravam numa nova sintonia. As ora-
                    ções que estavam sendo direcionadas em benefício de Raylândio
               Sconseguiam atingir o seu espírito.

               A decisão sábia de Silvia em ir visitar o esposo, acompanhada do filho,
          trouxe benefícios incalculáveis e todos os familiares foram beneficiados.

               Depois desse encontro, o ambiente ficou propício para um diálogo
          consciente e prolongado entre os dois, esclarecendo assim os pontos em co-
          mum que estavam obscuros e que não haviam sido tratados pelo casal; todas
          as discussões, desentendimentos, as antipatias, a falta de sintonia e de com-
          promisso foram os motivos principais para o afastamento.

               Era aquele casal que vivia de aparências.

               Para manter o compromisso do casamento é que muitos casais se es-
          condem em muitas capas: capas da boa aparência, de pais dedicados e cari-
          nhosos que educam os filhos com o sábio princípio da moral cristã, capas da
          ignorância, filho fantasiado de bom moço que obedece aos pais, que trazem
          nos lábios a candura, mas veneno no coração.

               Muitos casais diante dessas capas, não sabem em que posição ficar, qual
          a decisão a tomar, qual deverá ser a sua adoção de princípios, de valores, de
          religião, de educação, porque não souberam educar os seus instintos, não são
          dignos do amor e do carinho das pessoas que dizem amar.

               Daí o porquê da urgência do reconhecimento dessas capas  em que
          estão envolvidos, a fim de que possam acompanhar o progresso da escala dos
          espíritos.
               Detectaremos que pertencemos à escola de espíritos imperfeitos. Parti-
          remos daí para uma transformação de valores, de pensamentos e de mudança
          de planos.

                Ao descobrirmos que estávamos num plano de ódio, de rancor, num
          plano inferior onde impera o desamor, onde temos somente o privilégio de
          receber e não agradecemos e muito menos valorizamos o que estamos rece-
          bendo.


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