Page 18 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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Na  busca  do  significado  esperado,  voltaremos  no  tempo  estudando  a
            historia ... na Grécia antiga os cabelos longos das mulheres eram usados para  fazerem as cordas
            necessárias  para  a  utilização  na  defesa  das  cidades.  Já  os  agrimensores  egípcios  usavam  a
            cordas  com  “nós”  para  declinarem  os  terrenos  a  serem  edificados,  sendo  que  os  “nós”
            demarcavam os pontos específicos das construções, onde deveriam ser necessárias aplicações
            de travas, colunas, encaixes, representando, portanto, os pontos de sustentação. Também fora
            utilizada, na Idade Média, como instrumento para medir e demonstrar dimensões e proporções
            da  cúpula  que  se  desejava  construir  através  da  sombra  sabiamente  provocada  por  uma  luz.
            Incontestavelmente ela é um elemento que pode ser composto pelos mais diferentes materiais
            e que tem a finalidade de prender, separar, demarcar ou em nosso caso “unir”. Sua origem mais
            remota  parece  estar  nos  antigos  canteiros  trabalhadores  em  cantaria,  ou  seja,  no
            esquadrejamento da pedra informe medieval, que cercava o seu local de trabalho com estacas,
            às quais eram presos anéis de ferro, que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através de
            elos, havendo uma abertura apenas na entrada do local.

                                Uma das possíveis origens da “corda de 81 nós”, ocorre quando em 23 de
            agosto de 1773, por ocasião da palavra semestral em cadeia da união na casa "Folie-Titon" em
            Paris,  tomava  posse  Louis  Phillipe  de  Orleans,  como  Grão-Mestre  da  Ordem  Maçônica,  na
            França, onde estavam presentes 81 irmãos em união fraterna, e a decoração da abóbada celeste
            apresentava 81 estrelas.




















                                Contudo  encontramos  ainda,  na  Sociedade  dos  Construtores  (Maçonaria
            Operativa), que foi o embrião na Maçonaria como conhecemos hoje, a herança da “corda” que
            era desenhada no chão com giz ou carvão, fazendo parte alegoricamente parte de um Painel
            representativo  dos  instrumentos  utilizados  pelos  Pedreiros  Livres.  Agora  nas  reuniões



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