Page 13 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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assume o controle político-militar de Israel e resolveu expulsá-los. Com o passar do tempo, Davi
            ordenou que a arca fosse levada para Jerusalém, chamada de “cidade de Davi”, 2Sm 6, 1Cr 15.
            Por este motivo o monte Sião (monte onde a cidade de Jerusalém está edificada) passou a ser
            considerado  santo  pelos  israelitas.  Alguns  anos  depois  (aproximadamente  quarenta  anos
            depois), quando Salomão havia assumido o trono de Israel, a arca foi levada para o Templo. Por
            isso a cidade de Jerusalém passou a ser chamada de Sião.

            d. Porque ali  (…) ordena a benção e a vida para sempre. A palavra ali (    – šām) refere-se
            ao monte Sião. Esta benção (         – B rākāh) e vida (       – Hayîm vidas)  é uma bênção complexa
                                                  e
            que inclui todas as bênçãos. É prerrogativa de Deus ordenar a bênção, o homem só pode orar
            por ela. A bênção ordenada por Deus sobre aqueles que vivem em amor é vida para sempre,
            essa é a bênção das bênçãos. Os que vivem em amor não só moram em Deus, mas também já
            moram  no  céu.  Da  mesma  maneira  que  a  perfeição  de  amor  é  bem-  aventurança  do  céu,
            também o amor sincero é a mais intensa das bênçãos. Os que vivem em amor e paz devem ter o
            Deus de amor e de paz com eles agora, e eles logo devem estar com Deus e para sempre no
            mundo de amor e paz sem fim. O quão bom isso é, e quão agradável!

            e. Senhor. No texto hebraico aparece a palavra        (y hwā). Na LXX consta a palavra κυριος
                                                                     e
            (kurios  –  Senhor).  A  palavra  hebraica          ;é  o  nome  pessoal  e  sacrossanto  de  Deus.  É
            constituído  por  quatro  letras   consoantes       (YHWH).  Esse  nome  sagrado  tem  origem  no
            verbo       (hāyā) e pode significar “alguém que existe por si mesmo”. Nos textos de Êx 20.7 e Dt
            5.12  consta  o  mandamento  de  não  pronunciar  o  nome  sacrossanto  de  Deus  em  vão.  Por  se
            tratar de um nome impronunciável, os judeus adotaram epítetos para substituírem a pronúncia
            original do Tetragrama. Quando os judeus se deparam com o Tetragrama na leitura do texto
            hebraico sagrado eles leem         (’ădônāy – Senhor) ou hašēm (lit. o  Nome). Existe também a
            forma híbrida  ’ădôšēm. O termo técnico usado nos círculos acadêmicos para se referir ao nome
            sagrado  de  Deus  é   Tetragrama: tetragrammaton (latim:  composto  de  quatro  letras),
            τετραγραμμα (tretagramma  –  quatro  letras),  τετραγραμματος  (tetragrammatos  –  quatro
            letras). Além dos termos técnicos em latim e em grego, há também termos técnicos em hebraico
            moderno e um eles é  šhm ha m pôrāš  (Nome inefável). A pronúncia Jeová apareceu no período
                                             e
            entre  a  Renascença  (séc.  XV)  e  a  Reforma  Protestante  (séc.  XVI),  quando  os  cristãos
            recomeçaram a estudar o hebraico bíblico. Esses estudiosos fizeram a leitura do Tetragrama
            como        (lê-se ’ădônāy) com os  sinais vocálicos da palavra         e criaram a pronúncia y hôwā,
                                                                                                       e
            originando  a  leitura  Yehowa  (Jeová).  No  entanto,  vários  hebraístas  posteriores  contestaram
            essa pronúncia. Esta forma foi usada largamente nas traduções da Bíblia em línguas europeias
            que foram produzidas desde o século XVI em diante. A pronúncia mais aceitada pelos estudioso
            é Yahweh (Iaweh, Iavé ou Javé). Esta leitura hipotética é registrada por alguns Pais da Igreja do
            oriente.

            Após a LUZ nos ser dada, fomos levados novamente ao Altar e novamente ajoelhados, o V.`. M.`.
            empunhando  a  Espada  sobre  a  cabeça  de  cada  candidato  (individualmente)  nos  recebeu  e
            constituiu Aprendiz Maçom e membro ativo da Augusta e Respeitável Loja Simbólica ”Colunas
            de Hiran - 3442”.

            Recebemos  então,  cada  um  (pois  éramos  em  três)  o  seu  avental  de  trabalho,  símbolo  do
            trabalho e que nos lembrará que um maçom deve sempre ter uma vida ativa e laboriosa , bem
            como as luvas símbolo da nossa admissão no Templo da Virtude indicam pela sua brancura que
            nunca devemos manchá-las.





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