Page 58 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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O Maço






















            O Maço (ou martelo rudimentar) foi o primeiro instrumento imaginado pelo homem primitivo
            para mover a matéria de um lugar para o outro no plano material (GOMG, 2004), inaugurando a
            era das ferramentas, na qual coisas alheias ao próprio corpo começaram a ser utilizadas pelo
            homem para conseguir seus intentos. Até então, o homem era o maço de si mesmo, utilizando
            seus próprios músculos como ‘instrumento’ de força. Com a sua evolução, foi se apoderando
            dos maços da natureza e de sua força, potencializando suas energias para  o alcance de seus
            objetivos (PESSANHA, 2008).
            Como  instrumento  que  serve  para  descarregar  golpes,  o  Maço  representa  o  método  mais
            simples da aplicação da força (e do poder) e simboliza, na Maçonaria, todas as forças físicas,
            morais, mentais e espirituais. O poder do Maço é ilimitado, pois dentro de cada pessoa existe
            uma reprodução do G.’.A.’.D.’.U.’., cujo poder é onipotente (GOMG, 2004).

            O  Maço  representa  a  força,  a  energia  necessária  para  a  execução  de  qualquer  trabalho.  A
            energia  é  fundamental  para  a  própria  existência  do  mundo,  pois  nada  existe  sem  energia
            (DANIEL, 2008). Na construção de sua auto-escultura, o Aprendiz precisa da força e da energia
            do Maço para que as ações planejadas (Régua de 24 PP.’.) possam ser efetivamente realizadas.


            O Cinzel

















            O  Cinzel  possui  o  poder  de  cortar,  dar  forma,  abrir  caminho  através  da  matéria.  Para  isso,
            necessita ter um fio cortante e resistente, de maneira a receber e transmitir a força que lhe for
            aplicada  pelo Maço, e  de  acordo  com  a  obra  que  com  ele  o  Aprendiz  será  capaz  de  realizar
            (GOMG, 2004). O Cinzel significa a capacidade de enxergar aquilo que é preciso mudar, deve ser
            a autocrítica do Maçom que, apoiada pela força de vontade, fará com que consiga o desbaste




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