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Sinais Vitais
CAPÍTULO 6
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico
inicial e o acompanhamento da evolução do quadro clínico da vítima. São eles:
● Pulso;
● Respiração;
● Pressão arterial;
● Temperatura.
Sua verificação é essencial na avaliação da vítima, devendo ser realizada simulta-
neamente à história e ao exame físico. São mais significativos quando obtidos em série,
possibilitando o acompanhamento de suas variações, e seus valores devem ser analisa-
dos conforme a situação clínica.
Na obtenção dos sinais vitais devemos considerar as seguintes condições:
● Condições ambientais, tais como temperatura e umidade no local, que po-
dem causar variações nos valores;
● Condições pessoais, como exercício físico recente, tensão emocional e ali-
mentação, que também podem causar variações nos valores;
● Condições do equipamento, que devem ser apropriados e calibrados regu-
larmente. O socorrista deve estar atento, pois o uso de equipamentos inapropria-
dos ou descalibrados podem resultar em valores falsos.
1. Pulso
Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada
vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de grosso calibre se
encontram próximas à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação. Cada onda de
pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a freqüência de pulso equivale à
freqüência cardíaca. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos
lados do coração em um minuto.
A determinação do pulso é parte integrante de uma avaliação cardiovascular. Além
da freqüência cardíaca (número de batimentos cardíacos por minuto), os pulsos também
devem ser avaliados em relação ao ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregu-
lar) e ao volume (intensidade com que o sangue bate nas paredes arteriais - forte e cheio
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