Page 92 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE _CBPR
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Sinais Vitais


                          ● Taquipnéia – Respiração rápida e regular;

                          ● Dispnéia – Respiração difícil que exige esforço aumentado e uso de múscu-
                      los acessórios.


                      2.1. Procedimentos para Analise da Respiração

                          1) Se possível, estando a vítima consciente, coloque o braço da mesma cru-
                      zando a parte inferior do tórax. Segure o pulso da mesma enquanto estiver obser-
                      vando a respiração, como se estivesse palpando o pulso radial.

                          2) Aproxime sua face do rosto da vítima, olhando para o seu tórax. Com o tato
                      da pele do seu rosto e com a sua audição você vai perceber o movimento da cor-
                      rente de ar mobilizada pela respiração e com a visão você irá observar os movi-
                      mentos de subida e descida do tórax e/ou do abdome.

                          3) Conte com os movimentos respiratórios durante um minuto (use relógio com
                      marcação de segundos). Ao mesmo tempo observe o caráter e o ritmo da respira-
                      ção.

                          4) Anote a freqüência respiratória, o caráter, o ritmo e a hora. Exemplo: Respi-
                      ração normal, 16 mrpm, 10h50min.

                      Em crianças muito pequenas o movimento torácico é menos evidente que nos adul-
               tos e, usualmente, ocorre próximo ao abdome. A mão colocada levemente sobre a parte
               inferior do tórax e superior do abdome pode facilitar a contagem da atividade respiratória.

               Por causa do pequeno volume e da reduzida força do fluxo de ar, em crianças também é
               quase impossível ouvir a respiração normal ou sentir a movimentação do ar através da
               boca e do nariz.


                  3.  Pressão Arterial

                      A pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias.
               Depende da força desenvolvida pela sístole
               ventricular, do volume sangüíneo e da resis-
               tência oferecida pelas paredes das artérias.

                      O sangue sempre está sob pressão no
               interior das artérias. Durante a contração do
               ventrículo esquerdo (sístole) a pressão está
               no seu valor máximo, sendo chamada pressão
               sistólica ou máxima. Durante o relaxamento
               do  ventrículo  esquerdo  (diástole)  a  pressão
               está no seu valor mínimo ou basal, sendo cha-
               mada pressão diastólica ou mínima.                  Fig. 6.7 - Esfigmomanômetro e o estetoscópio –
                                                                   equipamentos utilizados para medir a pressão ar-
                                                                   terial.



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