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5.1.2. Saúde periodontal
Um estudo levado a cabo em 2014 compara um grupo de adolescentes tratado com
Invisalign e um grupo de adolescentes tratados com aparelhos fixos. O grupo tratado com
Invisalign apresentou menos placa e menos reações inflamatórias gengivais do que o
grupo tratado com aparelhos fixos (Abbate et al., 2015).
Para além deste estudo também foi realizado um outro que analisou o índice de placa
modificado em doentes com Invisalign e com aparelhos fixos convencionais. Os
resultados deste estudo mostraram que o índice de placa modificado em doentes
submetidos ao tratamento com Invisalign foi menor do que nos doentes nos quais foram
aplicados aparelhos fixos convencionais. Estes resultados podem ser atribuídos ao facto
dos alinhadores serem removíveis, o que permite uma melhor higienização dos dentes
(Miethke and Brauner, 2007).
5.1.3. Estética
Os alinhadores destacam-se bastante pela sua estética, uma vez que não interferem
com a cor e forma dentária.
Devido ao facto de serem produzidos à medida, adaptam-se completamente ao formato
da arcada com mínima interferência na forma dos dentes, possibilitando o acesso de
doentes ao tratamento ortodôntico cujo impedimento para o realizar fosse estético.
5.2. Limitações
5.2.1. Cooperação por parte do doente
Os alinhadores são removíveis e são usados em sequências de modo a executar o
tratamento ortodôntico. Estes devem ser retirados pelos doentes de modo a realizar a
higienização dos dentes e dos alinhadores em si, assim como devem ser trocados
também pelos doentes no fim do período útil de cada alinhador. Esta característica é
vista como uma vantagem para os doentes. No entanto, para o clínico pode ser uma
desvantagem por estar dependente da cooperação e motivação do doente para que o
tratamento seja concluído com sucesso (Djeu, Shelton and Maganzinic, 2005).
5.2.2. Limitações Clínicas
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