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Em relação aos aparelhos fixos convencionais, os alinhadores ainda têm bastantes
limitações clínicas no que toca ao tratamento que devem ser consideradas quando estes
são considerados no tratamento ortodôntico. São apontadas por (Phan and Ling, 2007)
como condições difíceis de tratar ou contraindicadas, recorrendo ao uso de
alinhadores, as seguintes condições:
• Apinhamento ou espaçamento superior a 5mm;
• Discrepâncias esqueléticas antero-posteriores superiores a 2mm;
• Discrepâncias entre a relação centrica e oclusão centrica;
• Dentes com rotações maiores que 20 graus;
• Mordidas abertas;
• Extrusão dentária;
• Dente com inclinação superior a 50 graus;
• Dentes com coroas clínicas pequenas;
• Arcadas com ausência de múltiplos dentes (Phan and Ling, 2007).
5.2.3. Necessidade de auxiliares para concluir o tratamento
Atualmente, parte das limitações clínicas que os alinhadores apresentam quando
comparados com os aparelhos fixos convencionais, podem ser ultrapassadas. No entanto,
para o fazer, usualmente requer o uso de auxiliares como os meios de ancoragem
esqueléticos, os atachments, elásticos ou até mesmo aparelhos fixos convencionais
durante uma parte do tratamento. O uso destes auxiliares exige que o clínico entenda
completamente as limitações deste sistema e tenha conhecimento da forma como as
mesmas podem ser ultrapassadas (SJ Bowman et al., 2015; S Jay Bowman et al., 2015;
Wheeler, 2017).
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