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AUTOMOTIVO
mUlhErEs
CamINhONEIras
quebram
paradigmas e
preconceito
JORNALISTA VALESKA RAMOS
função de caminhoneira e motoris-
ta de veículos pesados por muito
tempo foi dominada pelos homens.
A Contudo, esse cenário tem ficado
cada vez mais no passado, uma vez que muitas
mulheres têm optado por enfrentar o precon-
ceito e trabalhar naquilo que gostam, tornan-
do-se assim, motoristas profissionais.
Apesar de tal fato ser uma conquista que
merecer comemoração, ainda existem muitos
desafios a serem superados. Os números mos-
tram que ainda existe espaço para que mais
mulheres assumam o volante. De acordo com
uma análise da Associação Brasileira de Me-
dicina de Tráfego (Abramet), as mulheres cor-
respondem a 35% do total das CNH’s (Carteira
Nacional de Habilitação) válidas no Brasil. Se-
gundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Sena-
tran), apenas 6,5% da população feminina tem
CNH categoria E, exigida para dirigir carretas e
caminhões. Mesmo que essa função seja consi-
derada majoritariamente masculina, as mulhe-
res têm conquistado o seu espaço nesse seg-
mento de forma gradativa. Prova disso é que o
número de motoristas femininas consideradas
aptas para conduzirem um veículo de gran-
de porte, ultrapassa os 153,8 mil, sendo que a
maior parte desse número está concentrada no
estado de São Paulo, com um pouco mais de
124 mil caminhoneiras.
Danyelle Alves de Oliveira
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