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A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
povos africanos. Todos os utensílios estão de acordo, chame-
os pelos pontos riscados. Hoje trabalharemos em conjunto com
todas as linhas afro-brasileiras. Os trabalhos que se seguirão
serão feitos para o aprimoramento. Haverá fortes tensões para
sublimar as dores dos parentes próximos a ti. Fortes tormentos
serão seguidos de cura para o fortalecimento do espírito de cada
um. Nessa imensidão de cores e forças nosso estado alquímico
protela a dor do inimigo peçonhento em todos nós. Estivemos
há eras sob influências intrusas em nosso organismo terrestre e
agora vamos recolocá-lo em perfeito equilíbrio. No jogo maior
da vida, enriquecemos com labor o ventre da mãe Terra.
O ESPÍRITO DANÇARINO E O FALCÃO NEGRO
Obaluaiê: O cetro do poder de cura desse ser estigma a
muitos com preces para aclarar a saúde e o bem estar. Todos
querem vê-lo fustigar pela sorte ou pela morte. Nosso ente
benfazejo quer a guarda de nossas crianças. Quando se lem-
brarão do conhecimento da lei de Tebas?*
O velho Omulú quer a guarida de todos os infratores da
lei do tempo. Omulú foi um indivíduo, personagem da história
de longínquas datas, provedor da cura da encefalite aguda, o
curandeiro de um aldeia. No cruzamento entre linhas de forças
do Astro Rei com Saturno o Pai do tempo e Senhor da Eterni-
dade é que veio situar-se em nosso campo de manifestação, o
Espírito Redentor.
Todos os aprazeres que contivessem alguns em suas dores
encefálicas, nessa época, continham a fé de que podiam achar
na dor o suporte para o amor incondicional e recriaram os seus
momentos com luz e gratidão, devolvendo a cura ao poder do
Espírito Sagrado. No Xamanismo existe uma confluência com o
espírito dançarino e a cor do falcão negro.
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