Page 143 - O vilarejo das flores
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—Não diga? Que beleza! E para quando é o casório?
        —Para logo, logo. Estamos só preparando...

               Nesse momento, Francis e Sancler passaram a cavalo e Gregor
        os reconheceu.
        —Veja meu futuro genro com o Sancler.
        —Sancler? - repetiu Zaquiel.

        —Sim, agora está pobre, coitado...
        —Gregor, bom te ver, mas preciso ir. Até mais. – Zaquiel despediu-
        se de Gregor apressado para tentar alcançar Sancler. Pois se alguém
        sabia algo de Aimeé era ele.

               Sancler e Francis pararam em frente à pensão de Dona Anna.
        Francis parou por um instante ansioso com a ideia de rever Aimeé e
        quando tomou coragem para desmontar, Zaquiel chegou chamando
        Sancler.

        —Senhor Zaquiel! - Exclamou Sancler surpreso.
        —Sancler! Graças rapaz! Procuro por Aimeé. Você a viu?
               Francis quando ouviu o nome de Aimeé, encarou Zaquiel e
        perguntou:

        —O senhor é o pai de Aimeé?
        —Sou sim senhor. Sabe onde ela está? Por favor? Estamos
        desesperados.
        —Está desesperado senhor? - perguntou Francis com frieza.

        —Sim senhor. – Disse Zaquiel sem entender a pergunta de Francis.
        —Do mesmo jeito que o senhor e sua esposa me deixaram quando
        a levaram de mim?
        —Não entendo senhor. – Disse Zaquiel.

        —Meu nome é Francis senhor Zaquiel. Eu ia pedir a mão de sua filha
        em casamento.
               Zaquiel partiu para cima de Francis, mas Sancler o conteve.
        —COMO SE ATREVE A FALAR DA MINHA FILHA?! - berrava

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