Page 203 - O vilarejo das flores
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no dia seguinte, e que desta vez seria decisivo. Saulo assentiu.
Briana descia para tomar o café da manhã e deparou-se com
Ariadne.
—Bom dia Briana! – Disse Ariadne serenamente.
—O que você faz aqui? – Perguntou ela histérica – Saia daqui! Saia!
—Briana, perdoe-me por ter te abandonado.
—O quê? Está louca!
—Perdoe-me! Eu amo você do fundo do meu coração e só quero que
volte a ser minha amiga.
—Do que está falando? – Perguntava Briana ofegante – Saia daqui!
—Eu não vou sair. – Ariadne enviou reiki para Briana acalmar-se e
continuou- Preciso que entenda que eu só quero o seu bem. Só quero
que você seja feliz e completa. Sei que quando fica sozinha, isso dói,
mas você não está sozinha. Nós estamos aqui.
Briana sentou-se no sofá chorando. Ariadne nada mais disse
e se retirou. Briana ficou mexida com as palavras dela e passou o dia
melhor. No dia seguinte, Briana voltou e disse as mesmas palavras.
Passou a semana inteira voltando e voltando. Briana passou a semana
inteira chorando. Depois disso veio Saulo:
—Estou aqui. Só quero ser seu amigo. Não quero que sofra mais. Eu
te amo do fundo do meu coração. Quero que sejas feliz e que esteja
sempre bem.
Briana chorava incessantemente e a mágoa que sentia,
diminuía sem ela perceber. Ariadne e Saulo mantiveram esse
trabalho com Briana até ela dar à luz.
Na maternidade, Saulo e Ariadne estavam lá. Revezavam-se
para dormir com ela no hospital e a cercaram de mimos. Os pais dela
mandaram-lhe um ramalhete de flores.
A pequena Sulamita contava com 6 meses e o trio estava
muito bem. Ficavam mais na casa de Briana do que nas suas. Durante
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