Page 44 - Portifólio Final - Caso 5
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PLAT 9
Embora as informações coletadas na anamnese nos direcionem para um
diagnóstico psiquiátrico, decidimos averiguar a possibilidade de a manifestação dos
sintomas ter origem fisiológica. Para tal, elaboramos um roteiro capaz de identificar
sinais referentes a patologias que estão em menores níveis de probabilidade
diagnóstica, com fim de descartá-las.
Segundo a American Psychiatric Association (2014), o diagnóstico de
transtorno mental é feito pela história detalhada do paciente, entretanto alguns destes
apresentam falhas na memória, desorientação do tempo e espaço, dissociação afetiva,
agitação ou atraso psicomotor, entre outros, podendo ser percebidos no exame
psíquico, fazendo-se necessário à sua aplicação.
De acordo com Marsal (2004), uma das características da avaliação do estado
mental de um paciente é uma tarefa de grande subjetividade. Queixas psiquiátricas
são recorrentes na prática clínica, o que demanda do profissional médico a realização
deste exame, visto que nem sempre poderá ser feito por um especialista (psiquiatra).
Tendo grande relevância no diagnóstico de condições psíquicas, a avaliação do
estado mental se torna imprescindível para o processo de raciocínio diagnóstico.
Segundo Smith, Renshaw e Bilello (2013), o diagnóstico em jovens ou idosos
é dificultado pela depressão mimetizar outras desordens e sintomas. Além disso,
frequentemente, condições coexistentes podem confundir um diagnóstico preciso.
Entretanto, a dificuldade do diagnóstico destes transtornos se torna mais
agravante pela inexistência de exames complementares capazes da confirmação
desta hipótese.
PERGUNTAS GERADORAS
Construção do Roteiro de Exame Físico, com as principais manobras com
acurácia significativa para investigação do(s) sintoma(s) similar(es) ao do
estudo de caso de cada EAA.
ROTEIRO DO EXAME FÍSICO