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CBINC CURSO ASCENSÃO
2.4.3 - Isolamento - Consiste na retirada do Método de extinção: Necessita de resfriamento para
combustível, o que geralmente é utilizado quando não a sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções que a
dispomos de equipamentos adequados para combater o contenham em grande porcentagem, a fim de reduzir a
incêndio. Como exemplo, podemos citar o fechamento temperatura do material em combustão abaixo do seu
de uma válvula de gás ou retirada de material inflamável ponto de ignição (Fig. 2.11).
das proximidades de um foco de incêndio (Fig. 2.9). O emprego de pó químico irá apenas retardar a
Alguns manuais consideram a retirada do material combustão, não agindo na queima em profundidade.
como um método de extinção, porém consideraremos
apenas como uma etapa do processo de extinção, haja
vista que se baseia na retirada do material combustível.
Fig. 2.11 - Uso de água para extinção de incêndio classe A
Fig. 2.9 - Retirada do combustível
2.4.4 - Quebra da reação em cadeia - Processo de 2.5.2 - Incêndio classe “B” - São os que se verificam
em líquidos inflamáveis (óleo, querosene, gasolina,
extinção de incêndios em que determinadas substâncias tintas, álcool etc.) e também em graxas e gases
são introduzidas na reação química da combustão, com o inflamáveis (Fig. 2.12).
propósito de inibi-la. Neste caso é criada uma condição
especial (por um agente que atua em nível molecular) em
que o combustível e o comburente perdem, ou têm em
muito reduzida, a capacidade de manter a reação em
cadeia. A reação só permanece interrompida enquanto
houver a efetiva presença do agente extintor, que deverá
ser mantido até o resfriamento da área, natural ou por um
dos meios conhecidos. Fig. 2.12 - Incêndio classe B - líquido combustível
Um dos agentes extintores por quebra da reação em Método de extinção: Necessita para a sua extinção do
cadeia mais conhecido na Marinha do Brasil é o halon, abafamento ou quebra da reação em cadeia. No caso de
que é um agente extintor de compostos químicos líquidos muito aquecidos (acima do ponto de ignição), é
formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo necessário também resfriamento (Fig. 2.13).
e iodo), porém, sua fabricação foi banida pelo Protocolo
de Montreal, por ser nocivo à camada de ozônio. De
acordo com o próprio Protocolo, seu uso é permitido
para fins militares e extinção de incêndio em Navios.
2.5 - CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS - A
Associação Brasileira de Normas Técnica – ABNT, por
meio da NBR 12693, classifica os incêndios de acordo
com os materiais neles envolvidos. Essa classificação é
feita para determinar os agentes extintores adequados
para cada tipo de incêndio.
2.5.1 - Incêndio classe “A” - São os que se verificam Fig. 2.13 - Extinção de incêndio classe B com uso de espuma
em materiais fibrosos ou sólidos, que formam brasas e 2.5.3 - Incêndio classe “C” - São os que se verificam
deixam resíduos. São os incêndios em madeira, papel, em equipamentos e instalações elétricas, enquanto a
tecidos, borracha e na maioria dos plásticos (Fig. 2.10). energia estiver alimentada, como, por exemplo, um
motor elétrico ligado (Fig. 2.14).
Fig. 2.10 - Incêndio classe A - madeira Fig. 2.14 - Incêndio classe C
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