Page 123 - memorias
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P assei  tan to   tempo  TE  procurando.
                                       P rotagoras  de  Abdera
                                                                            Nao  sab ia  onde  estavas,
                "üma  co rren te  se rá  fo rte   se  todos
          tambem                                os  seus  elo s  forem  fo rte s  olhava  p: ra  o  in f in ito ,  não  TE  v ia
                                                                            . . .   e  pensava  comigo  mesma  :  se rá   oue  TU  e x is te s
               E sta  afirm a tiv a           éespecialm ente  verdadeira,  -para  a  Ordem  Maço'
         i nica.
                                                                           Nao  me  contentava  na  busca  e  prosseguia-
               Cada  maçon^e  um  elo   na  co rren te  oue  lig a   a  Ordem  no  mundo  in |
                                                                           Tentava  TE  en c o n trar  nas  re lig iõ e s   e  nos  tem plos,
         te ir o .  A  sua  ausência  a  reuniões  da  Loja,  enfraouecerá  essa  corren
         te   e  a  Ordem  in te ir a   s o fre rá .                       TU  também  nao  e sta v a s,                 (
               A credito  oue,  para  oue  h aja  maior  comparecimento  às  Lojas,  / '
         to rn a-se  necessari®   oue  as  mesmas  desenvolvam  ativ id a d es  oue  façam   TE  busauei  a tra v é s  dos  sacerd o tes  e  p a sto re s,   ^
         s e n tir   ao  Irmao,  oue  o  não  comparecimento,  é  vim  mau  negócio  para  o,   também  nao  te   e n c o n trei.   (
         mesmoo                                                        }
              V ive-se  um  momento  e sp e c ia l  da  v ida  n ac io n al,  onde  a  recesaõ'   Senti-me  só,  v az io ,  desesperado  e  descren te   <
         e s ta   fazendo  com  oue  todos  nos  ftfftejam os  refazendo  nossos  própriosj   E  na  descrença  TE  ofendi,   I
         conceitos  àe  consumo  e  até   de  nossas  p ró p ria s  v id a s.
                                                                          e  nas  ofensas  tro p e c e i,
              Tantas  sao  as  ta re fa s   oue  possuimos  que  se  to rn a  im possíveli                              (
         a  todas  r e a liz a r.  Isto   rem ete—nos  a  necessidade  de  priorizarm os  / .    e  no  tropeço,  c a í,   4
         oue  tr r e f a s   iremos  de  fa to   r e a liz a r .
                                                                          e  na  cueda,  sentí-m e  fra c o ,
              Para  o  maçon  to rn a -se   absolutam ente  n ecessário   que  a  presen­                               4
        ça  a  Loja,  s e ja   uma  d estas  ta re fa s   p rio riz a d a s,p o is  ju s tif ic a tiv a s    fraco  p ro cu rei  socorro,   4
        para  o  nao  comparecimento,  considerando  a  f a lta   de  tempo,  não  se  /    no  socorro,  en co n trei  amigos,
        ju stific a m .                                                                                                 4
              Então  o  que  fa z e r  p~ra  d e sp e rta r  o  in te re s s e   do  Irmão  ao  comi   nos  amigos  en co n trei  carin h o ,   4
        parecim ento  á  Loja  ?                                          no- carinho  v i  n ascer  o  amor,
              Muitas  podem  se r  as  id é ia s  do  oue  se  fazer.Como  prim eiro  / / '                             4
                                                                          com  amor,  v i  vim  mundo  nova,
        passo,  su g iro ,  oue  se ja   promovido  um  debate  sobre  o  tema.  No  entan                              4
        to ,  como  forma  de  te n ta r  co lab o rar  n este  processo  e  ouem  sabe  pode   e  no  mundo  novo  re s o lv i  v iv e r,
         s e rv ir  como  ponto  de  p a rtid a   para  o  debate,  re so lv i  ap resen tar  a^                        4
         gumas  sugestões,  a  saber  s                                   o  cue  receb i  re s o lv i  dar,
         -   In ce n tiv ar  ao  máximo  a  união  en tre  os  Irmãos,  incentivando  a  par   e  dando  alguma  co isa ,  muito  receb i   4
        tic ip a ç ã o   d estes  no  d ia -a -d ia   da  Loja,  resp eitan d o   suas  opiniões  e
         sempre  oue  p o ssív e l,  e stu d ar  suas  ap lica çõ e s.  0  re s p e ita   à  in d iv i—j   e  em  recebendo,  s e n ti—me  f e li z ,   4
        Q ualidade,  procurando  entender  as  c a r a c te r ís tic a s   de  cada  um,  cer-1                         4
                                                                          e  ao  se r  f e li z ,  en co n trei  a  paz^
        tam ente  nos  levará  á  harmonia  do  auadro  e  ao  progresso  da  Ordem.
        -   M elhorar  cada  vez  mais  os  trab a lh o s  apresentados  em  Loja,  nao  so   . . .   E  TENDO  PAZ  FOI  QUE  ENXERGUEI   4
        no  to can te  a  temas  maçónicos,  mas  também  a  temas  da  atu alid ad e .  QUE  DENTRO  DE  MIM  É  QUE  TU  ESTAVAS   4
        -   M elhorar  o  n ív e l  de  inform ação  sobre  as  rea liza çõ e s  da  Ordem  no/
                                                                          E  SEM  PROCURAR-TE j                         4
        Estado  e  no  P a ís.
        Isto   certam ente,  aumentará  o  in te re s s e   do  Irmao  ao  com parecimento/   FOI  QUE  TE  ENCONTREI  J  1
        pois  poderá  sa b er,  a  ouantas  anda  a  Ordem  à  qual  pertence  e  assim               (Autor  desconhecido^
        poaerá  entender  a  re a l  im portância  d e sta .
                                                                          Colaboração  do  I r    B o liv sr  F erraz  Ramos   j
        -   M elhorar  a  p a rtic ip a çã o   dos  Irmãos  nas  ativ id ad es  da  Loja,  a trib u
        indo-lhes  trab alh o s  e s p e c ífic o s,  se  p o ssív el  a  todos,  jío is,  desta
        forma  vao  s e n tir-s e   ú te is   e  im portantes  (  e  o  sao  realm ente)  na  e s­
                                                                                Com  e ste   tra b a lh o ,  é  boa  aue  fioue  c l a r o ,/ '
        tru tu ra .
               Certamente  m uitas  o u tras  sugestões  podem  s e r  a p re sen ta d a s,/  nao  estou  querendo  in crim in ar  as  adm inistrações  /   (
                                                                        das  Lojas,  nem  tã o   pouco  in o c en ta r  os  fa lto so s.E s­
        - o  en tan to ,  ac re d ito   que  o  mais  im portante   e s tá   no  f a ta   de  e s ta r  -
     Je                                                                  te   trab alh o   é  apenas  a  expressão  de  preocupação  /   i
     de  -o s  tentando  formas  de  tr a z e r   os  Irmãos  ao  convívio  da  Loja ,mesmo  /    com  cue  tenho  a s s is tid o   á  co n stan te  ausência  de  um
        =>;ue  para  is s a   tenhamos  de  desenvolver  enormes  e sfo rço s.
               É  dever  do  maçon,  te n ta r   sempre,  d e s is tir   nunca.  grande  número  de  Irmaos*
     J e        É  na  constância  das  reuniões  que  se  aprimoram  os  p rin cíp io s   Tenho  v iajad o   pelo  B ra sil  e  e ste   e  um  conei
        da  F raternidade  e  se  desenvolve  o  Ideal  de  S e rv ir.E ste  Ideal  tem  /
     de                                                                  ta rio   cuase  oue  g e ra l  em  todas  as  Lojas  por  onde  t<
        co rrid o   o  mundo,  e  se  tem  fixado  como  vima  das  molas  para  a  unidade   nho  passada»
        na  adversidade,  para  a  Paz  e  o  Amor  en tre  os  homens.  E  entre  os  / /
        r.omens  de  ocupações  d ife re n te s  que  se  encontra,  a  m aior  diversidade   Para  mim,  fic a   c la ro ,  aue  é  n e c e ssá ria   e  u
                                                                         gente  o  estuda  das  causas  que  estão   levand®  muitos,
     r^O te  comoortamento.  E  como  é  sabido,  é  a  ativ id a d e  do  indivíduo  que/   maçons  ao  d e sin te re sse   p ela  fre au ên cia.
        lhe  molda  o  c a rá te r.  E is  pomue  a  Maçonaria  a c e ita   em  suas  f ile ir a s
     ÎO                                                                         A credito  oue  uma  solução  a  n ív e l  n a c io n a l,
        obreiros  sem  se  preocupar  com  raç a,  co r,  credo  re lig io s o ,  o p in iõ es/
                                                                         curto  ou  medio  prazos,  to m e —se  muito  d i f í c i l ,   no
        P o lític a s   ou  sistem as  sociais.  A  Maçonaria  to rn a -se ,assim ,  uma  es­  en tan to ,  as  soluções  c a s e ira s ,  certam ente  serao   be
        pécie  de  cadinho,  onde,  semanalmente  põem-se  em  contato  e  chegam  a   mais  fá c e is ,  caso  sejam  encaradas  com  a  devida  ser
      Fã  confundir-se  os  ca rac te re s  mais  opostos,  as  id eo lo g ias  mais  v a ria   -
      li                                                                 edade  que  a  situaçaO;,  na  minha  o p in ião ,  merece  <?
        d as,  as  mais  d iv ersas  tendências  s o c ia is   e  e s p iritu a is .A   capacidade
                      dos  Irmãos,  faz  com  oue  as  sessões  desenvolvam-se  em   Que  o  Grande  A rq u iteta  do  Universo  nos  ilv
        de  convivência                                                  mine  !
      Sn  p e rfe ita   harmonia#  Em  poucas  p alav ras:  á  p reciso   haver  compreensão.
                                        de  te r   convicções  p o lític a s ,  so e i
      ve  do  d ir e ito   in d iv id u al;d e  p en sar.e                       I r    Antonio  Augusto  G.  O liv eira
              f ilo s ó f ic a s ,  sem  dim inuir,*  porém,  as  suas  p ró p ria s.
         jis  e
                 Irmãos  é  p reciso   re v ig o ra r,  cada  vez  mais  a   nossa  fe  na  Or-  Nao  se  pode  t i r a r   um  curso  rapido  e
      òe:  dem  Maçónica,  impregnando  nossa  ação  com  a  confiança  e  a  ce rteza  /
                                                                             in ten siv o   de  serenidade.
      *r '  de  que  são  v á lid o s,  puros  e  sin c ero s  os  nossos  m eios,  sempre  em  fa -
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