Page 184 - Fortaleza Digital
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cronometrado em um filme barato de horror, as luzes do banheiro
      enfraqueceram. Depois piscaram e se apagaram. Susan Fletcher viu-se em meio
      à escuridão completa.
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      CAPÍTULO 55
      - Ei, sai daí! Você está no meu lugar, imbecil. Becker levantou a cabeça, que
      havia recostado sobre a mesa. Será que ninguém fala espanhol neste país?
      De pé ao lado dele estava um adolescente baixo, com espinhas no rosto e cabelo
      raspado. Metade de sua careca estava vermelha, a outra metade estava roxa.
      Parecia um ovo da Páscoa.
      - Eu disse que você está no meu lugar, idiota.
      - É, ouvi da primeira vez - disse Becker, levantando-se. Não estava querendo
      brigar. Hora de partir.
      - Onde foi que você colocou as minhas garrafas? - gritou o garoto, raivoso.
      Ele usava um alfinete de segurança no nariz.
      Becker apontou para as garrafas vazias que havia colocado no chão.
      - Estão todas vazias.
      - Essas porras são as minhas garrafas vazias!
      - Mil perdões - disse Becker, virando-se para ir. O punk barrou seu caminho.
      - Pegue as garrafas.
      Becker olhou para ele, profundamente cansado.
      - Você está brincando, não? - Ele era uns dois palmos mais alto e provavelmente
      uns 30 quilos mais pesado que o rapaz.
      - Eu lá tenho cara de quem está brincando, porra?
      Becker não disse nada.
      - Pega essa merda!
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