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modo legalista, sem o embasamento e a prática da doutrina bíblica, leva
          o crente ao farisaísmo, ao legalismo da salvação pelas obras, ao

          fanatismo e à falsa santidade (Mt 23. 27,28), tal pessoa se julga mais
          santa do que os outros, por causa dos seus costumes, práticas e usos,
          chegando mesmo a pensar e dizer “sou mais santo do que tu, porque

          faço isto e aquilo, ou porque deixo de fazer isto e aquilo”.
                Por outro lado, o conhecer e ensinar a doutrina bíblica na igreja e
          abolir ou ignorar os bons e santos costumes que adornam a referida
          doutrina, é contradição, é paradoxo, pois a doutrina sem a sua prática
          através da vida santa do crente, do seu testemunho cristão, dos bons

          costumes, da conduta irrepreensível e da honestidade, é inoperante, é
          infrutífero, é contraditório, seria uma salvação anômala, sem renúncia,
          sem testemunho prático; enfim, um tropeço perante o mundo (Mt 5.13,

          14,16, ICo 10.32, Tg 2.17,24,26).
                Se o miolo de uma fruta é laranja a casca isto é, o seu exterior, tem
          de ser laranja também!





          DIFERENÇA ENTRE COSTUMES E DOUTRINAS


                Chamar usos e costumes de doutrina é um erro com conseqüências

          nocivas sob todos os ângulos. Assim fizeram os fariseus nos dias de
          Cristo, os quais ensinavam “doutrinas” que eram preceitos de homens
          (Mt 15.9). Doutrina é o ensino sistematizado de um assunto bíblico, de
          fé e prática.
                A quem sem o devido embasamento bíblico e ministerial cria por si

          mesmo um sistema de costumes exagerados e extravagantes, com abuso,
          intolerância e inversão de valores, chamando-os de “doutrina”, quando
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