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na realidade, é uma transformação de costume em “lei”. Bons costumes
e práticas devem ser fruto da nossa santificação a Deus, e não meio de
santificação.
O PORTE CRISTÃO
Vemos a diferença do traje provido por Adão e Eva (Gn 3.7) no
Éden, após a entrada do pecado no mundo, e o traje provido por Deus
(Gn 3.21). Hoje continuam ainda duas linhas opostas quanto a porte:
A mundana, originada na mente humana, sem temor de Deus. A bíblica,
vista nos princípios exarados na Sagrada Escritura. Cabem aqui as
palavras de Pedro, em A t 5.29: “Mais importa obedecer a Deus do que
aos homens.”
O cristão deve evitar usos, costumes e práticas escandalosas,
ridículas, chocantes, provocantes, sensuais, imorais, absurdas,
extravagantes e tipicamente mundanas. Esse tipo de porte na Igreja
causa o mundanismo do crente visto que a Igreja nada tem a ver com o
que o mundo chama de certo ou errado, em matéria de fé e conduta e
falta de amor total a Deus (1 Co 13.4,5).
O crente como servo de Deus, obediente à sua Palavra, e desejoso
de fazer a vontade de Deus observa os princípios e limites do traje e
porte de quem quer agradar-lhe (Cl 1.10; 1 Jo 3.22).Tais limites são
vistos, por exemplo, em 1 Tm 2.9,10, onde:
“Honesto” (em referência a traje) é literalmente decoroso, sóbrio,
equilibrado. “Pudor” é literalmente decência, recato, reserva.
"Modéstia” é literalmente simplicidade, bom gosto, sem exagero, sem
extravagância, sem escândalo.