Page 73 - Quando chegar a primavera
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quando chegar a primavera






                                                                                                                       é       o       segundo              romance                da        Série


                                                                                                                       Temporalidades,                    anunciada              pelo        autor


                                                                                                                       espiritual,  em  meados  de  abril  de  2020.


                                                                                                                       Antecedido  por  Memórias,  Stella,  escrito


                                                                                                                       em outubro de 2018, no mesmo estilo.


                                                                                                                          A  série  é  composta  por  mais  oito  obras,


                                                                                                                       com  as  quais,  os  bastidores  do  mundo


                                                                                                                       afetivo,          desenvolve-se                   em         diferentes



                                                                                                                       cenários  da  história  política  e  cultural  do


                                                                                                                       Ocidente,  demonstrando    que,  para  além


                                                                                                                       de  filhos  do  tempo,  somos  responsáveis


                                                                                                                       por      escolhas,           conscientes               ou     não,       dos


                                                                                                                       compromissos                  assumidos              no     infinito       da


                                                                                                                       imortalidade.


                                                                                                                           O  forte  apelo  intimista  da  narrativa,  em



                                                                                                                       vários          momentos,                  exige          fôlego,          no


                                                                                                                       acompanhamento                            de         protagonistas.


                                                                                                                       Nesse  sentido,  Claudio  Ferraz,  Alexandre


                                                                                                                       Almuz  e  Caio  Trigueiro,  Jacob  e  Tulila,  ao


                                                                                                                       lado       de      outros         tantos         peregrinos,             são


                                                                                                                       desafiados  a  instar,  no  presente,  colheita


                                                                                                                       de        atos         pretéritos,             de        modo            que


                                                                                                                       concedam,               mutuamente,                 o     apoio         e    a


                                                                                                                       reparação de outras épocas, na conjunção



                                                                                                                       da  vivência  diária,  ainda  incompreensível


                                                                                                                       para  a  maioria  de  nós,  em  totalidade  e


                                                                                                                       riqueza de detalhes.


                                                                                                                                 Que        os     esforços           dedicados              pelos


                                                                                                                       inestimáveis  amigos  encarnados  na  terra


                                                                                                                       possam            nos        auxiliar        na      retomada              de


                                                                                                                       passos,            recompondo,                  desde           sempre,



                                                                                                                       nossas almas cansadas da ignorância que


                                                                                                                       mantemos,               lado       a     lado,       na      rotina        de


                                                                                                                       tentativas,            frustradas            ou      não.       Se       não


                                                                                                                       conseguirmos a realização do intento, pelo


                                                                                                                       menos,  estejamos  cientes  de  que,  quando


                                                                                                                       chegar           a     primavera,              possamos               estar


                                                                                                                       despertos             à    colheita          da      aprendizagem


                                                                                                                       conjunta.
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