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                                                    ongo poema épico e teológico, A Divina Comédia divide-se em três par-
                                          tes: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso. Não há uma datação exacta da obra, mas pre-
                                          sume-se  que  tenha  sido  escrita  entre  1304  e  1321,  ano  da  morte  de  Dante.

                                          A Divina Comédia foi escrita em língua toscana - muito próxima do que hoje se desig-
                                          na por italiano - num registo vulgar, portanto, por oposição ao uso generalizado do
                                          latim na escrita erudita. Assim se tornou a obra fundadora da língua italiana moderna.

                                          Em Portugal A Divina Comédia chegou a um universo de leitores alargado através da
                                          inexcedível tradução de Vasco Graça Moura. Com mais de seis edições desde a sua
                                          primeira publicação, A Divina Comédia conheceu em Portugal um sucesso e uma po-
                                          pularidade extraordinários.

                                          Obra integral.

                                           E



                                                     m A casa assombrada e outros contos estão reunidos al-
                                                     guns dos mais inovadores contos originalmente escritos
                                                     em inglês.


                                           É certo que Virginia Woolf não é uma contista e que foi em roman-
                                           ces como Orlando e As ondas que sobretudo cumpriu o «insaciável
                                           desejo de escrever alguma coisa antes de morrer».


                                           Mas é em contos como “A marca na parede”, “Lappin e Lapino-
                                           va” e “O legado” que melhor nos revela o modo como soube captar
                                           um universo feminino que os homens desfazem, revelando que a
                                           marca na parede é uma lesma, recusando-se a recriar a vida de co-
                                           elhos no ribeiro ao fundo da floresta ou tornando-se apenas insensi-
                                           velmente desatentos.







                                           1984






                                                                                    oferece  hoje  uma  descrição
                                                                                  quase  realista  do  vastíssimo
                                           sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias
                                           capitalistas.  A  eletrónica  permite,  pela  primeira  vez  na  história  da
                                           humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos
                                           o  trabalho  e  a  fiscalização  exercida  sobre  o  trabalhador.  O  Big
                                           Brother já não é uma figura de estilo — converteu-se numa vulgari-
                                           dade quotidiana.
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