Page 35 - CIBERCULTURA: LINGUAGEM, LÍNGUA E VARIAÇÃO
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Vamos aprender um pouco mais sobre o tema? Assista ao vídeo
disponibilizado logo abaixo:
Vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=r9zGogVg8kA&t=1s>. Acesso em: 14 set.
2018.
Nesse sentido, não há certo e errado quanto a forma de usar a linguagem. O
que é necessário é uma adequação da fala à situação comunicacional, portanto,
esse tema precisa ser debatido na sala de aula, para evitar o preconceito. O
preconceito quanto às variantes linguísticas está presente nas escolas, com
professores e determinados livros didáticos.
Preti (2001) diz que diversos professores afirmam que não há julgamentos,
exclusão, ou preconceitos, mas a grande maioria censura o uso das variantes e
afirma que é uma linguagem inculta, de pessoas de menor prestígio social, quando
na realidade ela é a linguagem de um determinado grupo de pessoas. À guisa de
ilustração, citamos a gíria. Na atualidade, ela é vista como uma variante de menor
prestígio social.
Pretti (2005, p. 01) afirma que “ela é tão estigmatizada que os próprios
usuários de gírias têm essa noção, assumem a ideia de que essa linguagem é
proibida e só eles podem fazer uso dela enquanto participantes do grupo.” Segundo
Preti (2005) '“há diversas variantes lexicais. Há variantes de maior prestígio e de
menor prestígio.” Na realidade, uma língua tem prestígio de acordo com o prestígio
que seus falantes têm em nossa sociedade. De acordo com Gnerre (1998, p. 78),
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