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Admiramos agora o evangelho da tartaruga — ah! os gregos
       corriam muito depressa! Não procuro na história as épocas felizes, mas
       épocas que tais que ofereçam um terreno favorável à produção do gênio. O
       que encontro então é a época anterior às guerras contra os persas. Nunca se
       poderia conhecê-la com bastante precisão.


              Muitos homens vivem uma vida dramática, outros uma vida épica,
       outros uma vida confusa e sem arte. A história grega tem, com as guerras
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       persas, um daemon ex machina .
              Procura de uma civilização popular.


              Dissipação do espírito e do sangue gregos mais preciosos! Nisso é
       necessário mostrar como os homens devem aprender a viver com muito
       mais prudência. Os tiranos do espírito na Grécia foram quase sempre
       assassinados e raramente tiveram posteridade. Outras épocas mostraram
       sua força pensando até o fim e perseguido todas as possibilidades de um
       grande pensamento: o período cristão, por exemplo. Mas nos gregos essa
       superioridade das forças era muito difícil de atingir; tudo era confusão na
       hostilidade. A civilização da cidade, a Única que foi até agora
       demonstrada — ainda agora vivemos nela.


              Civilização da cidade.

              Civilização universal.

              Civilização popular: quão fraca nos gregos, mais exatamente,
       somente a civilização da cidade ateniense, empalidecida.

                 1. Esses filósofos isolados, cada um por si.

                 2. Depois, como testemunhas do helenismo (suas filosofias,
                     sombras do Hades (Inferno) da natureza grega).

                 3. Depois, como adversário dos perigos incorridos pelo
                     helenismo.


              78  Expressão latina que significa "demônio (que aparece) por meio da máquina"; Nietzsche a contrapõe à
              celebre expressão Deus ex machina (Deus — que aparece — por meio da máquina), expressão que se
              originou da tragédia grega, em cuja representação se providenciava o eventual aparecimento de uma
              divindade em cena por meio de um mecanismo apropriado (NT).
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