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arbitrário humano e não atinge a própria coisa. É somente calculando e
       somente nas formas do espaço que o homem tem um conhecimento
       absoluto; os limites últimos de todo conhecível são quantidades, não
       comporta nenhuma qualidade, mas somente uma quantidade.

              Qual poderá ser o fim de semelhante força superficial?

              Ao conceito corresponde primeiramente a imagem, as imagens são
       pensamentos originais, isto é, as superfícies das coisas concentradas no
       espelho do olho.

              A imagem é um, o outro é a operação aritmética.

              Imagens no olho humano! Isso domina todo ser humano: do ponto
       de vista do olho! Sujeito! O ouvido ouve o som! Uma concepção
       totalmente diferente, maravilhosa, do mesmo mundo.


              A arte repousa na imprecisão da vista.

              Com o ouvido a mesma imprecisão no ritmo, no temperamento, etc.
       E ai repousa de novo a arte.


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              É uma força em nós que nos leva a perceber com mais intensidade
       os grandes traços da imagem do espelho e é de novo uma força que
       acentua o mesmo ritmo para além da imprecisão real. Deve ser uma força
       de arte; pois ela cria. Seu principal meio é omitir, não ver e não ouvir. É,
       portanto, anti-científica: de fato, não confere igual interesse a tudo o que
       percebe.
          A palavra contém somente uma imagem, daí o conceito. O pensamento conta,
       portanto, com grandezas artísticas.
                 Toda denominação é uma tentativa para chegar à imagem.
              Nossa relação com todo ser verdadeiro é superficial, falamos a
       linguagem do símbolo, da imagem: em seguida acrescentamos a isso algo
       com uma força artista, reforçando os traços principais e esquecendo os
       traços secundários.
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