Page 21 - REVISTA MULHERES - 22º EDIÇÃO - EXCLUSIVA
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sar em uma linguagem compreensível
são alguns exemplos. “Mais importante
do que entender, é importar-se com a
pessoa”, orienta a presidente. Ela per-
cebe a falta de consciência, responsabi-
lidade e compromisso na comunidade.
“Vemos muitos estudantes se formarem
para ganhar dinheiro e não para exer-
cerem a profissão com humanidade”,
explica. A entidade existe, também, para
praticar mudanças. Quando o universi-
tário a integra, ele não exerce ativida-
des ligadas à graduação dele. Ele faz o
necessário naquele instante, com um
atendimento global nas questões psico-
lógicas, humanas e sociais.
Sandra é uma pessoa “fora da curva”.
Destaca-se ao ofertar o melhor com o
voluntariado. Com 12 anos, deu aulas no
MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfa-
betização). Quando cursava faculdade, foi
voluntária no Sanatório Espírita de Ube-
raba. Em 1998, com Nilda Barra, criou a
V.EN.C.E.R. (Associação dos Voluntários
de Combate ao Câncer de Uberaba), re- Wanda Lepri com a felizarda paciente. Foto - arquivo
tratada várias vezes aqui na Revista Mu-
lheres. Contribuiu para o surgimento da
AVHC (Associação dos Voluntários do Importância das doações
Hospital de Clínicas da Universidade Fe-
deral do Triângulo Mineiro) e, juntamente A organização não pertence à Uniube (Universidade de Uberaba) nem aos
com a psicóloga Wanda Lepri, idealizou a hospitais. A Sociedade Educacional Uberabense, mantenedora da Universida-
VAMHUS. “É a minha vida”, simplifica. de, cedeu por comodato a sala ocupada pela instituição. Ademais, doa a renda
Dessa forma, sem complicações e segre- das cantinas dos campi e do estacionamento situado atrás do Mário Palmério
dos, honra o compromisso de cuidar do Hospital Universitário. Por sobreviver de doações e campanhas, transparência e
próximo, seja paciente/ acompanhante, honestidade são as palavras de ordem. Todo fim de ano, há prestação de contas.
seja funcionário.
- DIR
Paciente recebe kit do projeto Mãezinha Feliz - foto arquivo
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