Page 6 - Revista_setembro
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estar alinhado aos aspectos estra- e ameaças, conhecida como Matriz
tégicos e operacionais do negócio. SWOT. Esse diagnóstico considera o
“Nunca vá direto fazer o planejamen- ambiente externo, no qual estão as
to financeiro sem primeiro pensar no oportunidades e ameaças, e o am-
planejamento estratégico e no opera- biente interno, com os aspectos po-
cional”, adverte o professor e presi- sitivos (forças) e negativos (fraque-
dente do Conselho Curador da Fipeca- zas) do negócio.
fi, Reinaldo Guerreiro. Caso contrário, Em relação ao ambiente externo, é
a tendência é que o gestor se con- necessário analisar o cenário, a partir
centre apenas em “repetir o passa- de notícias, indicadores, projeções
do”, baseando o planejamento nos de economistas e associações de
resultados anteriores. classe, por exemplo. “Quais ameaças
A orientação do professor é que o se apresentam que podem afetar o
planejamento estratégico seja feito negócio e quais são as oportunida-
a partir da análise sobre os pontos des? No ambiente interno, observar
fortes, pontos fracos, oportunidades os aspectos bons e ruins: quais são
as forças que destacam o
negócio e quais são os
pontos fracos? Com base
nisso, é preciso estabele-
cer as metas, que são os
objetivos estratégicos”.
Com os objetivos estra-
tégicos definidos, é hora
de elaborar o plano opera-
cional, detalhando como
cada uma das metas vai
ser concretizada. “O plano
operacional é composto
de duas partes: a primeira
consiste em identificar as
melhores alternativas para
realizar os objetivos e, a
segunda, em detalhar, es-
pecificar, como isso será
feito”, ensina.
Nesse ponto, a empresa
já tem todos os elementos
para começar a traçar o
planejamento financeiro.
Guerreiro explica que é in-
teressante projetar a De-
monstração de Resultados
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