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turas, o que é muito significativo”, detalha abrimos o recrutamento interno e quere- volvimento é valorizado. Tendo em conta
Diogo Vicente, Coordenador do Projeto mos dar também a oportunidade àqueles a quantidade de supermercados e hiper-
Madeira. que trabalham connosco de levar o ADN mercados que existem na ilha, não vai ser
Lidl e serem eles os impulsionadores da para nós obrigatório que a pessoa tenha
Nesta fase do recrutamento externo, ape- implementação da cultura Lidl na ilha”, experiência prévia no sector do retalho. E Um pouco de mim
nas estão disponíveis vagas para Chefe de sublinha Alírio Soares. “Como é um projeto não procuramos também só licenciados.
Loja, mas serão abertas outras, ao nível do de grande dimensão, queremos dar às pes- Procuramos tudo um pouco. Mais à fren- Alírio Soares
recrutamento interno. “Não procuramos soas a oportunidade de embarcarem nesta te, iremos também ajudar estes colegas Entrei no Lidl, em 2008, como Chefe de Vendas na
nenhum perfil específico. Queremos é que viagem connosco de uma forma definitiva. relativamente às suas habilitações. Acima Regional de Famalicão, que é hoje Santo Tirso. Estive
os madeirenses queiram trabalhar connos- Sabemos que há colegas que estão interes- de tudo, queremos pessoas que estejam sete anos como Chefe de Vendas em várias zonas
co, essa é uma das premissas. Obviamente, sados em ir para a Madeira definitivamen- com vontade de abraçar este projeto e que do norte do país. Após isso, rumei à Alemanha num
se identifiquem connosco. Nós também programa de desenvolvimento para diretor, onde
iremos ter, obviamente, uma fase de adap- recebi formação orientada para ser Diretor DAF, o
tação aos madeirenses”, acrescenta Alírio Departamento Administrativo e Financeiro, que já
Soares. não existe e que é, agora, RH. Passado um ano, voltei
para Portugal e fui para Torres Novas como Diretor
O processo de recrutamento será fasea- DAF, onde estive aproximadamente um ano e meio.
do e contará com a habitual formação, Regressei às Vendas, ainda na Regional de Torres
adaptada a cada cargo. No total, a nossa Novas, e tive 32 lojas sob a minha alçada.
empresa vai investir cerca de dois milhões Um ano depois, voltei ao norte como Diretor de
de euros nas mais de 80.250 horas de Vendas. Fiquei com 42 lojas sob a minha alçada.
formação destes 150 colaboradores, de
forma que estas equipas possam oferecer Desde 1 de março deste ano que estou a 100% no
o melhor serviço e atendimento aos clien- Projeto Madeira. Quando recebi o convite, senti um
tes madeirenses. “A expectativa é que o grande orgulho, misturado com o peso da enorme
processo de formação inicie em meados de responsabilidade. É uma realidade desconhecida para
setembro/outubro”, conta Diogo Vicente. todos nós, o que torna tudo ainda mais aliciante.
“Estamos a desenhar um plano de forma-
ção à medida, que em grande parte vai
ao encontro dos nossos habituais planos
de formação, mas com alguns ajustes em Desafios
função das vicissitudes do projeto na ilha. Neste momento da nossa conversa, já percebemos que as
O ponto fulcral é que todas as chefias que especificidades do Projeto Madeira obrigaram a algumas
irão exercer funções na Madeira tenham a adaptações, nomeadamente, de recrutamento e de forma-
sua formação de forma integral em Por- ção, mas não são as únicas. Aliciante, interessante e gratifi-
tugal Continental e a oportunidade de cante, o Projeto Madeira é também repleto de desafios para
te, quer pelo projeto em si, quer porque são conhecer várias lojas, várias Regionais e esta equipa de três colegas, devidamente apoiados pelos
madeirenses e querem regressar. Queremos várias realidades para, da melhor forma, vários departamentos da nossa empresa. “É inevitável haver
que essas pessoas sejam, de facto, o ali- estarem preparadas para assumir uma loja desafios e temos muitos”, graceja Alírio Soares. “Comecemos
cerce do Projeto Madeira e, acima de tudo, na ilha da Madeira”. pela questão dos sistemas, porque temos taxas de IVA e im-
Chegamos, em 2023, que aproveitem esta oportunidade para o postos diferentes e, com a realidade de Portugal Continental,
à Madeira com o seu próprio desenvolvimento, porque, cer- No caso dos Chefes de Loja, a formação temos de adaptar-nos um pouco à Madeira e alterar alguns
dos nossos sistemas ou, pelo menos, ajustá-los, dentro do
tamente, vai haver oportunidades na ilha”.
irá durar 12 meses. Já no caso dos Chefes
objetivo de sermos, Iniciado no dia 3 de maio, o processo de de Secção, será de quatro a cinco meses. que é possível, para que as coisas funcionem. Depois, as
uma vez mais, a recrutamento visa encontrar pessoas para “Aumentámos um bocadinho o período de pessoas. A formação vai ser um grande desafio, assim como
a nossa aculturação aos madeirenses, porque, apesar de
formação para as chefias, também para
as diferentes funções necessárias à ope-
primeira escolha dos ração na Madeira. Privilegiamos pessoas lhes dar mais oportunidades de se torna- sermos todos portugueses, é uma região diferente, com uma
nossos clientes com experiência no sector do retalho, rem mais autónomas, porque sabemos que, maneira de ser distinta, onde os hábitos familiares e de viver
são outros. Temos de ser nós a fazer essa adaptação, não são
mas tal não é uma condição obrigatória.
assim que forem para a ilha, a possibilida-
“Procuramos pessoas com o dinamismo de de apoio direto de alguns colegas da eles que se têm de adaptar a nós. E a mercadoria. Estamos a
que está inerente à nossa empresa e que zona é diminuta, uma vez que serão todos fazer vários testes, em Portugal Continental, nomeadamente,
gostem de trabalhar onde o seu desen- pessoas novas”, acrescenta Diogo Vicente. na loja de Algés, onde vamos replicar uma parte da operação
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