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turas, o que é muito significativo”, detalha
Diogo Vicente, Coordenador do Projeto
Madeira.
Nesta fase do recrutamento externo, ape-
nas estão disponíveis vagas para Chefe de
Loja, mas serão abertas outras, ao nível do
recrutamento interno. “Não procuramos
nenhum perfil específico. Queremos é que
os madeirenses queiram trabalhar connos-
co, essa é uma das premissas. Obviamente,
Chegamos, em 2023,
à Madeira com o
objetivo de sermos,
uma vez mais, a
primeira escolha dos
nossos clientes
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abrimos o recrutamento interno e quere-
mos dar também a oportunidade àqueles
que trabalham connosco de levar o ADN
Lidl e serem eles os impulsionadores da
implementação da cultura Lidl na ilha”,
sublinha Alírio Soares. “Como é um projeto
de grande dimensão, queremos dar às pes-
soas a oportunidade de embarcarem nesta
viagem connosco de uma forma definitiva.
Sabemos que há colegas que estão interes-
sados em ir para a Madeira definitivamen-
te, quer pelo projeto em si, quer porque são
madeirenses e querem regressar. Queremos
que essas pessoas sejam, de facto, o ali-
cerce do Projeto Madeira e, acima de tudo,
que aproveitem esta oportunidade para o
seu próprio desenvolvimento, porque, cer-
tamente, vai haver oportunidades na ilha”.
Iniciado no dia 3 de maio, o processo de
recrutamento visa encontrar pessoas para
as diferentes funções necessárias à ope-
ração na Madeira. Privilegiamos pessoas
com experiência no sector do retalho,
mas tal não é uma condição obrigatória.
“Procuramos pessoas com o dinamismo
que está inerente à nossa empresa e que
gostem de trabalhar onde o seu desen-
volvimento é valorizado. Tendo em conta
a quantidade de supermercados e hiper-
mercados que existem na ilha, não vai ser
para nós obrigatório que a pessoa tenha
experiência prévia no sector do retalho. E
não procuramos também só licenciados.
Procuramos tudo um pouco. Mais à fren-
te, iremos também ajudar estes colegas
relativamente às suas habilitações. Acima
de tudo, queremos pessoas que estejam
com vontade de abraçar este projeto e que
se identifiquem connosco. Nós também
iremos ter, obviamente, uma fase de adap-
tação aos madeirenses”, acrescenta Alírio
Soares.
O processo de recrutamento será fasea-
do e contará com a habitual formação,
adaptada a cada cargo. No total, a nossa
empresa vai investir cerca de dois milhões
de euros nas mais de 80.250 horas de
formação destes 150 colaboradores, de
forma que estas equipas possam oferecer
o melhor serviço e atendimento aos clien-
tes madeirenses. “A expectativa é que o
processo de formação inicie em meados de
setembro/outubro”, conta Diogo Vicente.
“Estamos a desenhar um plano de forma-
ção à medida, que em grande parte vai
ao encontro dos nossos habituais planos
de formação, mas com alguns ajustes em
função das vicissitudes do projeto na ilha.
O ponto fulcral é que todas as chefias que
irão exercer funções na Madeira tenham a
sua formação de forma integral em Por-
tugal Continental e a oportunidade de
conhecer várias lojas, várias Regionais e
várias realidades para, da melhor forma,
estarem preparadas para assumir uma loja
na ilha da Madeira”.
No caso dos Chefes de Loja, a formação
irá durar 12 meses. Já no caso dos Chefes
de Secção, será de quatro a cinco meses.
“Aumentámos um bocadinho o período de
formação para as chefias, também para
lhes dar mais oportunidades de se torna-
rem mais autónomas, porque sabemos que,
assim que forem para a ilha, a possibilida-
de de apoio direto de alguns colegas da
zona é diminuta, uma vez que serão todos
pessoas novas”, acrescenta Diogo Vicente.
Um pouco de mim
Alírio Soares
Entrei no Lidl, em 2008, como Chefe de Vendas na
Regional de Famalicão, que é hoje Santo Tirso. Estive
sete anos como Chefe de Vendas em várias zonas
do norte do país. Após isso, rumei à Alemanha num
programa de desenvolvimento para diretor, onde
recebi formação orientada para ser Diretor DAF, o
Departamento Administrativo e Financeiro, que já
não existe e que é, agora, RH. Passado um ano, voltei
para Portugal e fui para Torres Novas como Diretor
DAF, onde estive aproximadamente um ano e meio.
Regressei às Vendas, ainda na Regional de Torres
Novas, e tive 32 lojas sob a minha alçada.
Um ano depois, voltei ao norte como Diretor de
Vendas. Fiquei com 42 lojas sob a minha alçada.
Desde 1 de março deste ano que estou a 100% no
Projeto Madeira. Quando recebi o convite, senti um
grande orgulho, misturado com o peso da enorme
responsabilidade. É uma realidade desconhecida para
todos nós, o que torna tudo ainda mais aliciante.
Desafios
Neste momento da nossa conversa, já percebemos que as
especificidades do Projeto Madeira obrigaram a algumas
adaptações, nomeadamente, de recrutamento e de forma-
ção, mas não são as únicas. Aliciante, interessante e gratifi-
cante, o Projeto Madeira é também repleto de desafios para
esta equipa de três colegas, devidamente apoiados pelos
vários departamentos da nossa empresa. “É inevitável haver
desafios e temos muitos”, graceja Alírio Soares. “Comecemos
pela questão dos sistemas, porque temos taxas de IVA e im-
postos diferentes e, com a realidade de Portugal Continental,
temos de adaptar-nos um pouco à Madeira e alterar alguns
dos nossos sistemas ou, pelo menos, ajustá-los, dentro do
que é possível, para que as coisas funcionem. Depois, as
pessoas. A formação vai ser um grande desafio, assim como
a nossa aculturação aos madeirenses, porque, apesar de
sermos todos portugueses, é uma região diferente, com uma
maneira de ser distinta, onde os hábitos familiares e de viver
são outros. Temos de ser nós a fazer essa adaptação, não são
eles que se têm de adaptar a nós. E a mercadoria. Estamos a
fazer vários testes, em Portugal Continental, nomeadamente,
na loja de Algés, onde vamos replicar uma parte da operação
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