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estudá-la, entretanto fizeram tudo isso em segredo. A Alemanha também contraiu
praga, mas também escondeu o problema dos Aliados.

A segunda onda, que começou em agosto de 1918, foi a com maior taxa de
mortalidade e a mais alarmante das três, já que a quantidade de contagiados e os

sintomas agravaram, com o surgimento de problemas como: febre, dor no corpo,

coriza e tosse com sangue. Nos casos mais graves, os pacientes apresentam graves
dificuldades respiratórias, e até doenças digestivas e cardiovasculares. Havia pessoas

que se recuperaram da doença, mas pioraram os sintomas novamente. Os médicos
tentavam tratar os pacientes de todas as maneiras possíveis, mas o conhecimento

médico na época ainda era muito limitado, o que fez com a única coisa possível a se

fazer para esses pacientes seria aliviar sua dor e esperá-los morrer.
Durante o período, a doença se alastrou pela Índia, Sudeste Asiático, Japão,

China, África, América Central e do Sul. A situação ficou tão crítica, que os hospitais,
necrotérios e cemitérios se recusavam a receber novos cadáveres, já que havia

chegado ao ponto de que eles os enterravam amoutados nas trincheiras ou o corpo

do ente querido ficava na casa dos seus familiares. Isso aconteceu principalmente na
Filadélfia, no estado da Pensilvânia, que por não ter acatado as medidas preventivas

com o início da propagação do vírus se tornou uma das cidades mais gravemente
afetadas pela gripe espanhola. Em seis semanas, 47 mil pessoas estavam doentes e

12 mil haviam morrido, além disso, a situação do local foi piorada por causa de um
evento conhecido com Fouth Liberty Loan Drive, que fez com que 5000 pessoas

morressem.

Muitos lugares adotaram o uso de máscaras para diminuir o contágio e
colocaram as populações locais em quarentena. Nesse período a questão de o porquê

da doença ser mais mortal em jovens de 20 a 30 anos, também intrigou muitos
cientistas, que não sabiam como explicar tal ocorrido.

A terceira, que ocorreu de fevereiro a maio de 1919, teve uma queda no número
de mortos, isso porque depois de dois anos com o início da pandemia, os tratamentos

médicos e ações preventivas ficaram mais eficazes e além disso, houve uma

imunização coletiva da população quanto ao vírus. Outra teoria é que o vírus sofreu
mutação rapidamente para uma estirpe menos letal. Este é um fenômeno comum dos

vírus da gripe: conforme as estirpes mais perigosas morrem, o vírus patogênico se

torna menos letal com o tempo. O povo brasileiro ganhou uma vantagem nesse

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