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entre ambas, causada por serem originadas da mesma família de vírus: o Influenza.
                  Dessa  forma,  os  modos  de  prevenção,  os  tratamentos  e  os  sintomas  são  bem

                  semelhantes. Com o estudo do comportamento de algumas cidades norte americanas
                  que  sofreram  com  essa  praga  que  acabou  a  100  anos  atrás,  muitos  cientistas

                  conseguiram confirmar, no início da atual pandemia, que o distanciamento social e o

                  uso  de  máscaras  eram  a  melhor  forma  de  conter  a  propagação  do  corona  vírus,
                  portanto  a  radicalização  da  doença  seria  a  melhor  forma  de  controlar  a  curva  de

                  crescimento e de minimizar os abalos econômicos.
                         Mas  toda  essa  similaridade  deixou  muitas  pessoas  preocupadas  com  o

                  surgimento  de  uma  pandemia  nessa  dimensão.  Contudo,  em  1918,  não  havia

                  antibióticos para tratar as infecções secundárias à gripe (como pneumonias), o que
                  elevou a escala da letalidade junto com o período de guerra, no qual eles estavam

                  passando.  E  ainda  mais,  com  o  desenvolvimento  tecnológico  atual,  tem-se  mais
                  condições de localizar, diagnosticar e conter uma epidemia, dispondo de antibióticos

                  para  barrar  as  bactérias  que  se  aproveitam  da  gripe  para  bombardear  o  sistema

                  respiratório, de uma rede de vigilância mundial que rastreia vírus e emite alertas para
                  prevenir  surtos,  de  campanhas  para  conscientizar  a  população  e  vacinas  para

                  defender a nação das novas cepas de influenza que emergem e se espalham por aí.


                  5.3 Gripe Russa
                         O vírus Influenza é um dos que mais causou epidemias durante toda a história;

                  porém, dentre as várias por ele causadas, apenas se deu real atenção àquelas que

                  ocorreram durante o século XX, sendo elas as de 1918, 1957 e 1968; todavia, pouca
                  atenção  foi  realmente  dada  àquelas  que  ocorreram  antes  deste  período,

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                  principalmente à Gripe Russa , que ocorreu no final da segunda metade do século
                  XIX. No geral, o vírus causava sintomas iniciais parecidos com o de uma gripe comum,

                  podendo ser facilmente confundido com. Porém, com o avanço os sintomas, poderia
                  provocar pneumonia e levar à morte.







                  2  É comumente mais aceito que a pandemia de Gripe Russa ocorreu devido a um vírus do tipo Influenza,
                  porém, de acordo com o estudo “Complete Genomic Sequence of Human Coronavirus OC43: Molecular Clock
                  Analysis Suggests a Relatively Recent Zoonotic Coronavirus Transmission Event”, da American Society for
                  Microbiology (publicado em 2005 no Journal of Virology), a pandemia pode também ter sido causada por um
                  tipo de corona vírus, o HCoV-OC43.
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