Page 1018 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SAÚDE COLETIVA: incidência de tracoma em escolares de um município cearense
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    038.595.123-07  Francisco Regis da Silva   Universidade Estadual do Ceará (UECE)
                          314.113.983-00  Luisa Maria Oliveira Pinto  Hospital Geral de Fortaleza
                          018.725.013-89  Maria Liliane Freitas      Escola de Saúde Pública do Ceará
                          004.715.723-22  Rafaella Maria Monteiro Sampaio  Universidade de Fortaleza; Centro Universitário Estácio
                          065.538.521-54  Geraldo Gonzalez Talabera  Secretaria Municipal de Saúde
                          074.441.763-53  Francisco José Maia Pinto  Universidade Estadual do Ceará
                          062.453.043-42  Jeferson de Lima Costa     Centro Universitário INTA UNINTA
           Resumo
           Introdução: O tracoma permanece dentre as doenças negligenciadas que mais preocupam as autoridades sanitárias e existe
           desde a antiguidade, estando presente especialmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, o Ministério da Saúde realizou um
           inquérito com escolares brasileiros no período de 2002 a 2008, apontou uma prevalência de 5% de tracoma em 1514 municípios do país.
           Objetivo: traçar o perfil epidemiológico da ocorrência de tracoma em crianças em idade escolar, em um município do interior cearense.
           Metodologia: realizou-se nos meses de março a abril de 2017 uma campanha de rastreamento/diagnóstico e tratamento de crianças
           escolares da creche, ensino fundamental I e II em um município cearense. As ações foram realizadas por meio do Programa Saúde
           na  Escola  (PSE),  com  o  apoio  da  Secretaria  Municipal  de  Saúde,  assim,  teve-se  como atores/profissionais de saúde
           envolvidos diretamente nestas ações: 1 Médico de Família, 1 Técnica de Enfermagem e 2 auxiliares. Tratou-se, portanto, de dados
           secundários, uma vez que, os autores deste resumo coletaram os dados diretamente da secretaria de saúde, por meio das
           fichas de avaliação. Esta coleta dos dados secundários foi autorizada pelo referido órgão municipal. Para o desenvolvimento deste trabalho
           optou-se por uma amostra deste universo populacional, assim, trabalhou-se comente, com as escolas de ensino fundamental I e II, que
           estão localizadas na sede do município, que correspondem a 8 estabelecimentos educacionais. As informações foram descritas por meio de
           valores absolutos (n) e relativos (%). Resultados: escola A: 586 alunos matriculados, avaliou-se 523 e 24 com diagnostico positivo para
           tracoma. Escola B: 443 alunos, 417 avaliados e 33 diagnosticados. Escola C: 278 alunos, 231 avaliados e 26 diagnosticados. Escola
           D: 384 alunos, 334 avaliados e 4 diagnosticados. Escola E: 168 alunos, 120 avaliados e 5 diagnosticados. Escola F: 310 alunos,
           avaliou-se 206 e 27 diagnosticados. Escola G: 357 alunos, 230 avaliados e 9 diagnosticados. Escola H: 331 alunos, 277
           avaliados e 10 diagnosticados. Assim, um total de: matrículas (2857); alunos examinados (2338); com tracoma (138); examinados
           (81,83%); tratados (100% dos positivos); pendentes para se examinar (519); porcentagem de pendentes (18,16%). Conclusões:
           Diante destas ações, pode-se inferir que o município por meio do PSE está contribuindo para a diminuição da prevalência de tracoma em
           escolares, por meio do diagnóstico e tratamento, além, das ações de educação.
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