Page 289 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Automedicação e o risco de interações medicamentosas para usuários de um grupo de saúde mental facilitado pelo NASF de Carnaubal-
CE.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 018.642.313-60 IARLY NUNES FORTES SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE
659.083.923-91 João Paulo Brito SECRETARIA DE SAÚDE DE CARNAUBAL
x 048.653.793-55 Alane de sousa Nascimento SECRETARIA DE SAÚDE DE CARNAUBAL
035.863.773-20 Darlene Fontenele da Costa Secretaria de Saúde de Carnaubal
671.652.303-00 Francisco Jairo Medeiro de Almeida Secretaria de Saúde de Carnaubal
054.540.093-77 Raila Maria Soares Silva Secretaria de Saúde de Carnaubal
439.998.673-53 Zulnara Borges Lira Secretaria Municipal de Saúde de Carnaubal
054.284.773-69 Karlos Ulysses Timbó da Costa Secretaria Municipal de Saúde de Carnaubal
Resumo
INTRODUÇÃO: As interações medicamentosas constituem um dos problemas mais comuns relacionados à utilização de
medicamentos. Buscar informações sobre esse problema é essencial para a eficiência do tratamento farmacológico e para evitar
prejuízos à saúde gerados pelo uso de medicamentos. A prática da automedicação é algo preocupante, principalmente quando se trata
de usuários de saúde mental que utilizam medicação controlada, pois o risco de uma interação medicamentosa sem orientação de um
profissional é maior. OBJETIVOS: Relatar a experiência de uma ação realizada no grupo de saúde mental sobre os riscos à saúde
relacionados a interações medicamentosas e a prática da automedicação. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de natureza
qualitativa na modalidade de relato de experiência, a partir da vivência com o grupo de saúde mental. A ação foi realizada no mês de agosto
de 2017 na Unidade Básica de Saúde sede I no município de Carnaubal-CE. O grupo continha 15 usuários entre familiares e pacientes em
uso de medicação controlada e 2 facilitadores, psicóloga e fisioterapeuta. Os materiais utilizados na atividade foram: painel, caixas de
medicamentos, gravuras e cartazes. Iniciou-se com acolhimento e posteriormente com a explanação da temática em questão pela
psicóloga. Os usuários foram dispostos em uma roda e no chão havia um painel com imagens de medicações e alimentos que interferem
em sua eficácia. Os facilitadores questionaram quais as interações eles realizavam no cotidiano abrindo espaço para discussão no grupo.
No final foram discutidos sobre os cuidados quando se faz uso de um tratamento com várias medicações, a interação destas com
alguns alimentos e principalmente os riscos da automedicação. RESULTADOS: A atividade gerou reflexões sobre práticas já
cristalizadas (mitos), tirando dúvidas e orientando a forma mais adequada de realizar um tratamento medicamentoso de acordo com cada
contexto. Durante a discussão ficou evidente que grande parte dos usuários relataram o uso da automedicação, momento em que foi
necessário frisar os riscos inerentes a essa prática. CONCLUSÃO: É necessário desenvolver ações incorporadas às políticas já
existentes que visem à promoção da saúde e minimizem os impactos da automedicação estimulando o uso racional de medicamentos. A
atividade proporcionou momentos de ampla aprendizagem a todos os envolvidos, reafirmando a ideia de que ações de promoção à saúde
devem ser eminentemente participativa e transformadoras.