Page 400 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
EXPERIENCIANDO O OLHAR AVALIATIVO SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA E ATENDIMENTO EM UMA UNIDADE BÁSICA
DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 015.061.123-40 JEANE MARQUES RUFINO DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
012.625.733-78 TÍCÍANA BARROS DE SOUSA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
021.133.023-06 INGRYD BEZERRA ALMEIDA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
878.790.183-87 DAYSE PAIXÃO E VASCONCELOS UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Resumo
INTRODUÇÃO: A atenção primária em saúde é orientada pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Somando a isso, o Programa
de Nacional para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) têm como proposta avaliar as Unidades Básicas de
Saúde (UBS). Assim, a PNAB e PMAQ-AB dão suporte para o enfrentamento de problemas que interfere na qualidade do serviço.
OBJETIVO: Descrever a experiência avaliativa da estrutura física e cuidado de uma UBS. METODOLOGIA: Relato de experiência,
desenvolvido durante o estágio acadêmico do módulo de gestão de serviços, realizado uma UBS da regional VI, no município de Fortaleza,
em maio de 2018. Os dados foram coletados mediante a aplicação de um instrumento avaliativo infraestrutural e do atendimento baseado
no PMAQ-AB. Utilizou-se da técnica de observação e entrevista com alguns usuários que se encontravam na UBS. RESULTADOS:
Visualizamos uma UBS pequena, e que trabalha com suprimentos limitados quando comparado às necessidades discriminada
pelo (PMAQ-AB, 2017). Durante a averiguação de materiais necessários, os profissionais não souberam informar a existência de
certos materiais e outros relataram não possuir suprimentos para atendimento de emergência, contudo, conforme portaria GM n° 2048 de 5
de novembro de 2002 (BRASIL, 2002) as unidades são obrigadas a possuir um espaço e medicamentos para atendimento e
estabilização em situações de emergência, até a transferência deste usuário ao serviço de emergência apropriado. Há áreas sem
cobertura das Equipes de Saúde da Família (ESF), representando uma lacuna no cuidado e acompanhamento longitudinal que deve
ser prestado em cada área adscrita. Os usuários também se queixam de dificuldades para marcar consultas especializadas. Apesar
dessa fragilidade, os usuários avaliaram positivamente o horário de funcionamento da UBS e muito dos atendimentos prestados.
CONCLUSÃO: Percebe-se que há fragmentos organizacionais que podem comprometer a qualidade do atendimento, como a falta de
determinados suprimentos e profissionais, podendo interferir na garantia da oferta dos serviços. É importante lembrar que são muitas as
atribuições na atenção primária, e garantir recursos humanos e materiais suficientes e de qualidade implica em ter um olhar ampliado para
o bom funcionamento, que deve avaliar as limitações e formular medidas resolutivas que permita uma assistência de qualidade
aos usuários.