Page 423 - ANAIS ENESF 2018

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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
IMPACTO DA TERRITORIALIZAÇÃO NAS VIVÊNCIAS DOS RESIDENTES EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 018.617.383-07 Francisca Raíta Severiano dos Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
088.299.114-02 Jaiane Osório Porcino aguiar Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
011.236.253-28 César Wéverton Quintela Silveira Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
751.870.433-15 Alexandro do Vale Silva Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
025.278.293-33 Renata Soares Morais Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
Resumo
INTRODUÇÃO: O processo de territorialização em saúde não deve ser caracterizado somente por uma delimitação de espaço físico e
geográfico, mas de saberes múltiplos de reconhecimento das potencialidades e vulnerabilidades encontradas no território, mediante
uma identidade subjetiva. É um elemento essencial para o planejamento das ações em saúde, visto que possibilita aos trabalhadores que
se apropriem da realidade em que estão inseridos, sendo capazes reconhecer as pessoas, suas crenças, seus valores, saberes, bem como
os equipamentos sociais existentes e a forma de organização das redes, a cultura e os espaços de lazer. OBJETIVO: Descrever o processo
de territorialização vivenciado pelos residentes em Saúde da Família tendo o Centro de Saúde da Família como referência. MÉTODOS:
Trata-se de um relato de experiência realizado ao longo dos meses de março a maio de 2018 nos bairros Terrenos Novos 2 e Residencial
Nova Caiçara no Município de Sobral/CE. Para a realização das vivências nos territórios, procurou-se seguir um roteiro estabelecido pela
gestão municipal, bem como reuniões com as equipes de saúde. Após o período de realização das vivências, foi elaborado um documento
sobre a territorialização enfatizando a história do território e suas particularidades. RESULTADOS: Observou-se por meio dos residentes
o conhecimento sobre o território de atuação, a articulação das redes de serviço com a população, o processo de saúde
implicados pelo usuário, a importância do residente na atuação junto ao usuário, a apropriação dos espaços por meio dos
estudantes. Apresentam dados demográficos e sócio-econômicos, 2.615 pessoas adscritas, 811 famílias, 843 adultos jovens, 129 idosos,
aproximadamente 99,5% da população é usuária do SUS, 211 famílias são inscritas no bolsa família. possuem equipamentos sociais:
grupos religiosos, Instituto Teias da Juventude que nasceu com a missão de colaborar para a construção de projetos de vida de
adolescentes, jovens e suas famílias, grupo de práticas corporais e gestantes. CONCLUSÃO: A territorialização constitui-se como elemento
fundamental para a articulação com a atenção primária em saúde, sendo multiplicadora de cuidado e conhecendo as especificidades da
área. É imprescindível percorrer esses espaços e se apoderar desses processos que permeiam as linhas de cuidado conhecendo a
população adscrita, gerando a promoção de saúde, mostrando que o usuário é o atuante no processo.