Page 485 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Participação das Equipes Saúde da Família no Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal: Experiência da 8ª Região de Saúde-
CE
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 220.848.603-00 Maria Sandra dos Santos 8ª CRES Quixadá/SESA
483.614.883-91 Rosa Líbia Maria da Luz Paz 8ª CRES Quixadá/SESA
266.341.473-53 Maria irisdalva de Melo 8ª CRES Quixadá / SESA
154.317.383-72 Maria Huberlandia de Oliveira Lobo 8ª CRES Quixadá / SESA
316.684.883-53 Antonio Weliton Xavier Queiroz 8ª CRES Quixadá/SESA
020.284.283-50 Maria Andryelle Soares Pinho 8ª CRES Quixadá/SESA
Resumo
A mortalidade materna, infantil e fetal na 8ª Região de Saúde tem apresentado significativos números, estando, portanto, se destacando
negativamente no cenário dos indicadores de saúde do Estado do Ceará. Entendendo que os óbitos ocorrem nas áreas de abrangência das
Equipes Saúde da Família, viu-se a importância de envolver esses atores nas reuniões do Comitê de Prevenção do Óbito Materno,
Infantil e Fetal da 8ª Região de Saúde. A experiência teve como objetivo reduzir e prevenir este agravo, utilizando-se como
estratégia a participação das Equipes de Saúde da Família na apresentação da investigação dos óbitos originados em sua área de
abrangência nas reuniões do referido Comitê. O processo que antes acontecia com o responsável pela Vigilância em
Saúde/Epidemiológica, atualmente é realizado pela equipe da área onde ocorreu o óbito. Durante o ano de 2017 aconteceram 13
reuniões do Comitê, foram analisados 05 óbitos maternos e 102 óbitos infantis e fetais. Em todas as reuniões os profissionais das referidas
equipes participaram, momento em que apresentaram todo o histórico/investigação. Esta estratégia proporcionou que os profissionais
melhor se apropriassem das discussões, das análises e da construção coletiva de propostas de intervenção. Promoveu a articulação e
maior interação entre as equipes de atenção primária à saúde e a equipe de atenção hospitalar, bem como com outros serviços /
áreas técnicas e/ou órgãos que possam contribuir para a melhoria da atenção e do atendimento contínuo e de qualidade para a
gestante, puérpera e recém-nascido no Sistema Único de Saúde. Este é um ponto de partida para o desenvolvimento de inúmeras
discussões e proposições que visam prevenir a mortalidade materno, infantil e fetal e assegurar a vida. Por fim, reitera-se a importância
da atuação do Comitê e seu papel no processo de análise, diagnóstico e capacitação/educação permanente na qualificação da área de
atenção à saúde da mulher gestante/criança, com envolvimento dos gestores, das áreas técnicas da Secretaria Estadual de Saúde,
Secretarias Municipais de Saúde, Instituições de Serviços de Saúde, com efetiva participação nessas discussões estabelecendo pactuações
e corresponsabilidades.