Page 613 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR NO DIRECIONAMENTO GESTACIONAL
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 026.046.163-60 Kaluanna Araújo de Aguiar Centro Universitário Christus
907.855.763-04 Elisabelle Martins Marrocos Centro Universitário Christus Unichristus
939.105.763-20 Anna Paula Sousa da Silva Universidade Federal do Ceará / UFC
603.695.183-30 Vitória Silva de Aragão Centro Universitário Christus / Unichristus
Resumo
INTRODUÇÃO: O planejamento familiar é regulamentado pela lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que tem objetivo a tomada de
decisão da mulher e do homem ter ou não filhos. O Planejamento familiar é dever do estado e direito do casal respeitando os
direitos sexuais e reprodutivos, onde o enfermeiro tem responsabilidade de desenvolver atividades educativas, de aconselhamento
e atividades clínicas dando ao casal informações sobre métodos conceptivos e contraceptivos. OBJETIVO: Descrever a
importância da consulta de planejamento familiar no direcionamento gestacional. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa
da literatura, desenvolvida na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando os descritores enfermagem , planejamento familiar e concepção ,
com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos cinco anos, publicados em língua
portuguesa e âmbito nacional. Excluíram-se editores e revisão de literatura. A partir de tal refinamento foram analisados seis
artigos. RESULTADOS: Após analisarmos os estudos, observou-se a importância do planejamento familiar para a orientação das mulheres,
visto que tenta reduzir o número de nascimentos melhorando a condição de vida dos mesmos, evitando a gravidez indesejada ou
planejando-a quando desejada. Vale ressaltar que o planejamento familiar pode ser usado tanto para a concepção como para a
contracepção. Nota-se com base nos artigos que a maioria das mulheres tinham conhecimento sobre o planejamento familiar, mas que
pouco se utilizava o serviço. Observa-se também uma lacuna da presença e participação do companheiro na consulta, o que leva-se a
perceber a ausência da responsabilidade do homem na decisão do planejamento familiar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se concluir
que poucas mulheres procuram essa consulta de planejamento familiar para planejar uma gravidez, tornando essa na maioria dos
casos não planejada, pois a maioria das mulheres vão a unidade para buscar meios contraceptivos.