Page 678 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           JULHO AMARELO: Oficina de sensibilização com manicures do município de Itapipoca quanto à prevenção das hepatites virais.
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    672.702.633-53  LOURDES RAMAYANNE CORREIA   ENSECREOTARIA MUNICIPAL DE ITAPIPOCA
                          928.413.253-34  NICIANE BANDEIRA PESSOA    Secretaria Municipal de Saúde de Itapipoca
                          438.675.963-87  FRANCISCO CRISTIANO BARROS   MSecretaria Municipal de Saúde de Itapipoca
                          204.976.283-68  FRANCISCO ALMEIDA ROCHA    Secretaria Municipal de Saúde de Itapipoca
                          993.315.003-00  LARISSA JOSELLE BRAGA TEIXEIRA  Secretaria Municipal de Saúde de Itapipoca
           Resumo
           INTRODUÇÃO: Um simples ferimento na unha pode causar muitos problemas de saúde, pois, além de micose, pode transmitir a hepatite B,
           que pode ser silenciosa, mas fatal. Para que a transmissão aconteça basta que o material de manicure tenha sido utilizado na manicure de
           uma pessoa com a doença. Caso o material não seja descartado ou esterilizado antes de ser novamente usado, pode carregar o
           vírus até uma pessoa saudável, infectando-a. OBJETIVOS: Realizar uma oficina de sensibilização com manicures do município de
           Itapipoca quanto à prevenção das hepatites virais, em alusão ao "Julho Amarelo". METODOLOGIA: Realizou-se a oficina "Meu Salão Livre
           das Hepatites", em julho de 2017, na qual participaram cerca de 40 manicures. Foi realizada vacinação contra hepatite B de 27 manicures e
           19 testagens para hepatites B e C, HIV e sífilis. Aplicou-se um questionário desenvolvido pela Secretária de Saúde de São Paulo,
           totalizando 22 questionários preenchidos. RESULTADOS: Os dados da oficina evidenciaram que: todas eram do sexo feminino, com a
           idades entre 18 e 59 anos; tinham entre 2 e 45 anos na profissão; 72% das manicures usavam os instrumentos em si mesmas; 41% delas
           não sabiam que o sangue infectados transmite as hepatites B e C; 68% não se vacinaram contra a hepatite B; 59% procuram
           esterilizar seus instrumentos em estufa, mas não o faziam na temperatura e no tempo adequado; 03 manicures aqueciam os
           instrumentos em panelas de cozinha, o que não surte efeito esterilizador; 03 manicures esterilizavam seus instrumentos em
           autoclave; 63% das manicures lavavam as mãos à boca sem querer; apenas 27% usavam luvas e máscaras; 72% usavam materiais
           descartáveis; apenas 22% faziam rodízio de esmaltes por 8 horas, no mínimo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A melhor forma de evitar a
           infecção pelo vírus da hepatite B é garantir que o salão tenha higiene adequada, desinfectando todo o material antes de utilizar nos clientes.
           Assim, é recomendado que se pergunte no salão como é feita a limpeza dos objetos da manicure e se observe se algum dos materiais é
           utilizado em mais do que uma pessoa antes de ser esterilizado. Caso não se consiga obter as informações anteriores ou não se confie na
           segurança higiênica do local, o melhor é utilizar um kit de manicure próprio que se traz na bolsa para o salão. Dessa forma é possível saber
           que o material apenas está sendo utilizado em uma pessoa, evitando o risco de contágio.
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