Page 726 - ANAIS ENESF 2018
P. 726
717
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: DESAFIOS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - ESF NO
ACOMPANHAMENTO DESSE PÚBLICO
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 054.852.833-06 Maria Adelane Rodrigues Moreira Secretaria de Saúde Municipal de Sobral
037.827.673-57 Kilcianne Maria Magalhães Muniz Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
022.069.613-69 Valéria Cunha Matos Andrade Secretaria de Saúde de Sobral
015.108.643-50 Alinne Bastos Viana Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
739.349.763-87 Ingrid Cavalcante Tavares Balbeira UNINTA
046.908.863-00 Janielle da Silva Macário Lopes Secretaria de Saúde do Município de Sobral
Resumo
INTRODUÇÃO: Observamos que ao longo dos anos muitas cidades tornaram - se polos universitários. Percebemos, especificamente, na
cidade de Sobral - CE, um constante crescimento desse fenômeno social. Notou - se que, o aumento da população jovem na
cidade trouxe também novos "núcleos familiares" (jovens estudantes que moram juntos) e, consequentemente, outras demandas para os
Centros de Saúde da Família. Tomando como referência a micro área (09), do bairro Derby, território atendido pelo CSF - Pedrinhas da
referida cidade, constatamos que dos 230 domicílios cadastrados, 170 estão ocupados por estudantes. Analisando as principais
demandas desses jovens, identificamos que os casos de adoecimento mental são crescentes. Paralelo a isso, percebemos a falta de
programas na Atenção Básica voltados para o cuidado desse público (MORALEZ, 1995), como também a existência de dificuldades
encontradas no acesso e realização de visitas periódicas. Uma vez que, a rotina de vida deles, bem como o fato de serem uma
população flutuante acaba dificultando as visitas domiciliares e, como resultado, reduzindo o acompanhamento contínuo desses
casos e limitando a assistência a esses usuários. OBJETIVO: Diante de disso, buscamos discutir estratégias para superar as
dificuldades no acompanhamento e cuidado desses jovens; identificando as especificidades de cada caso, para que sejam
desenvolvidas ações mais efetivas e eficazes na assistência a esse público. METODOLOGIA: Em pouco mais de 1 ano acompanhando
a referida micro área, foram identificados 28 casos de adoecimento mental por meio das visitas domiciliares, cadastramento individual
e conversas realizadas. Também através de estudo bibliográfico podemos inferir que tem aumentado os casos prevalentes e agravados
(SILVEIRA, 2011). RESULTADOS: Frente aos dados, temos buscado por meio das redes sociais, mantermos o contato com esses jovens;
procuramos combinar horários para realizarmos as visitas, buscando assim o fortalecimento do vínculo que é de fundamental importância
no processo de cuidado com o usuário. CONCLUSÃO: Por isso, se faz necessário o aprofundamento e ampliação da discussão sobre a
importância do acompanhamento e cuidado desses universitários no que se refere a saúde mental. Como também o desenvolvimento de
estratégias para a superação dos desafios encontrados pela ESF na promoção e cuidados com a saúde mental desse público.