Page 723 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Riscos ergonômicos e psicossociais dos enfermeiros e cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família nas Unidades de Atenção
Primária à Saúde
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 629.573.923-72 Davi Oliveira Bizerril Universidade de Fortaleza
220.793.353-91 DULCE MARIA DE LUCENA AGUIAR Universidade de Fortaleza
223.803.293-20 Maria Eneide Leitão de Almeida Universidade Federal do Ceará
220.789.163-15 Regina Glaucia Lucena Aguiar Ferreira Universidade Federal do Ceará
727.230.503-78 Janaina Rocha de Sousa Almeida Centro Universitário Unichristus
654.194.563-20 Ana Karine Macedo Teixeira Universidade Federal do Ceará
632.838.323-15 Liza Barreto Vieira Universidade de Fortaleza
Resumo
O exercício profissional na Estratégia Saúde da Família apresentam várias condições que favorecem o surgimento de doenças e agravos
do trabalho, oriundos dos riscos ergonômicos e psicossociais. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi analisar os riscos ergonômicos e
psicossociais a que estão submetidos enfermeiros e cirurgiões-dentistas da equipe de saúde da família. Trata-se de um estudo quantitativo,
descritivo, observacional e transversal, no qual se aplicou um questionário estruturado a esses profissionais no município de Fortaleza/CE.
Os dados obtidos forma analisados e tabulados no software estatístico SPSS 22.0 e foi realizado os testes de Fisher e Qui-quadrado. Foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará e foi aprovado pelo parecer 1063100/2015,
obedecendo a todos os princípios e diretrizes da Resolução 466/2012. Dos 414 profissionais, mais da metade (67,6%) se
consideraram saudáveis e 26% apontaram que não (p=0,089). Mais da metade dos participantes (79,4%) correspondente a 329
profissionais, afirmaram que existem riscos ergonômicos no processo de trabalho e nas unidades de saúde (p=0,047). Os
principais riscos ergonômicos apontados pelos enfermeiros foram: posturas incorretas (56,2%), pressão explícita ou implícita (36%) e metas
pactuadas (30,5%). Os principais apresentados pelos cirurgiões-dentistas foram: posturas incorretas (72,5%), repetitividade de movimentos
(47,5%), manutenção de postura fixa (40,7%). Os enfermeiros (78,9%) relataram sentir mais desconforto e/ou dor advindos dos
riscos ergonômicos do que dos cirurgiões-dentistas (74,1%). Conclui-se que enfermeiros e cirurgiões-dentistas relatam exposição
aos riscos ergonômicos e psicossociais. Portanto, sugere-se melhorias nas condições de trabalho desses profissionais na Estratégias
Saúde da Família.