Page 728 - ANAIS ENESF 2018
P. 728
719
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Síndrome de Down: avaliação por ressonância magnética e inclusão da terapia com cães
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 399.792.438-48 Rayanne Monique Silveira Jordão UniFanor/Wyden
056.986.313-95 Emanoela Barros Rodrigues UniFanor/Wyden
841.961.063-15 Josonilton Costa Moraes Rego UniFanor/Wyden
Resumo
INTRODUÇÃO: Atualmente no Brasil a Síndrome de Down afeta em torno de 300 mil pessoas. A doença ocorre devido a um cromossomo
extra que causa a triplicidade do gene 21. Os portadores da patologia apresentam dificuldades no aprendizado e desenvolvimento
físico, sofrendo hipotonia muscular e falhas na memória. Alguns estudiosos acreditam que o portador da Síndrome de Down tem um
desenvolvimento limitado, o que acaba gerando um estereótipo. Porém, o cérebro é um sistema aberto que sofre adaptação e modifica
suas estruturas para compensar o uso da função de áreas lesadas (GRANDIN, 2010). OBJETIVOS: a pesquisa tem por objetivo mostrar as
características da Síndrome de Down avaliadas por ressonância magnética e propor as unidades de saúde que tenham parceria com
abrigos de animais, facilitando até mesmo a adoção destes, uma vez que os cães tem uma participação importante no desenvolvimento do
portador da doença. METODOLOGIA: pesquisa bibliográfica de caráter descritivo com base em artigos publicados nas bases de dado
Scielo, Lilacs e Scholar. RESULTADOS: A Síndrome de Down causa déficit de linguagem, má formação cardíaca, anomalias
gastrointestinais e craniofaciais dentre outros problemas. Analisando a doença através de imagens da ressonância magnética nota-se uma
diminuição de volume do cerebelo, do hipocampo, tronco cerebral, lobo temporal e outras estruturas. O cerebelo é responsável pela
regulação do tônus muscular, manutenção da postura, coordenação dos movimentos voluntários, memória e aprendizagem (LOPES
et al., 2014). A fisioterapia tem um papel importante no fortalecimento muscular do paciente. A utilização da terapia com cães
adestrados visa facilitar o desenvolvimento da comunicação, pois na maioria das vezes as pessoas com Síndrome de Down se
mostram retraídas. Em estudo de caso com a participação do animal, adolescentes portadores da patologia se mostraram mais
receptivos a estabelecer contato com os cães e isto melhorou até mesmo o envolvimento deles com as pessoas. A terapia visa também
trabalhar a motricidade e expressão emocional (ALTHAUSEN et al., 2006). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ressonância magnética é
importante para o diagnóstico e prognóstico da patologia uma vez observada a diminuição do volume de estruturas cerebrais. A terapia com
cães ajuda o paciente no desenvolvimento de relações sociais, desenvolvimento físico e emocional.