Page 718 - ANAIS ENESF 2018
P. 718
709
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS: BARREIRAS NA UTILIZAÇÃO RELETADAS POR GESTORES, MÉDICOS E
ENFERMEIROS
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 628.786.113-49 CRISTINA COSTA BESSA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ /
x 057.104.633-96 JOSÉ RICARDO LUCAS DE CASTRO JUNI OCRENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
813.873.933-91 IRANILDO LOPES DE OLIVEIRA UNILAB
018.147.653-36 LEONARDO ALEXANDRINO DA SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
777.658.933-00 ANA CAROLINE ROCHA DE MELO LEITE UNIVERSIDADE DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL
918.032.683-87 NIRLA GOMES GUEDES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)
Resumo
INTRODUÇÃO: Os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde são considerados instrumentos de trabalho
essenciais para a integração de tecnologias no cenário de assistência em saúde, uma vez que contribuem positivamente na escolha de
critérios para inferência diagnóstica, conduta terapêutica , manejo clínico e seguimento dos resultados terapêuticos. Nesse sentido ,
considera-se essencial a implementação dos PCDT na prática dos profissionais de saúde, tendo em vista seu potencial de colaborar com a
tomada de decisão terapêutica. OBJETIVO: Conhecer a opinião de profissionais da rede de atenção primária da cidade de
Cascavel sobre as barreiras na utilização dos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. METODOLOGIA: Estudo de campo, do
tipo transversal, de caráter exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa. Incluiu-se médicos e enfermeiros, que faziam parte
ddas equipes da Estratégia de Saúde da Família e gestores das Unidades Básicas de Saúde do município de Cascavel, no estado do
Ceará. Os dados foram coletados de outubro a dezembro de 2015 e analisados no Epi Info. A coleta de dados ocorreu após a assinatura
do termo de consentimento livre e esclarecido. Ressalta-se que a pesquisa respeitou os aspectos éticos e legais oriundos da Resolução
n°. 466/2012, tendo sido desenvolvida mediante o parecer de número 1.223.714, do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. RESULTADOS: A amostra final do presente estudo foi composta
por 23 profissionais: seis enfermeiros, oito médicos e nove gestores. As dificuldades declaradas pelos entrevistados estiveram
relacionadas com as carências de práticas institucionais que favorecessem a implementação dos PCDT e a falta de
divulgação dos mesmos nos serviços de saúde para os profissionais atuantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dos
achados do presente estudo, espera-se que as autoridades públicas em parceria com os profissionais de saúde elaborem intervenções
que vão ao encontro das barreiras elencadas pelos sujeitos de pesquisa para que se promova a implementação e uso correto dos PCDT.