Page 74 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
I Encontro da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família
Título
ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO BÁSICA: Relato de Experiência
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 753.086.303-72 ROSA DA SILVA LOPES Secretaria de Saúde de Tamboril
609.156.803-51 Sabrynne Araújo de Sousa Jorge Secretaria de Saúde de Tamboril
Resumo
A classificação de risco corresponde a um conjunto de ações para identificar o risco/vulnerabilidade do paciente, é o que
orienta o atendimento de acordo com o nível de complexidade. Sendo assim, a prioridade não é de quem chega primeiro, os pacientes
são avaliados e classificados de acordo com a necessidade, o que permite o encaminhamento imediato das pessoas que possuem mais
risco de vida, possibilitando a equidade e a organização da demanda na assistência aos usuários (BRASIL 2012).O objetivo geral
relatar a experiência da atuação do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco em uma UBS no município de
Tamboril-CE e específicos identificar os resultados e as melhorias e avanços obtidos com a implementação do acolhimento com
classificação de risco. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, construído a partir da vivência da autora enquanto
enfermeira da UBS de Holanda, a Unidade Laboratório do Projeto QualificaAPSUS, localizada no Distrito de Holanda no município de
Tamboril-CE, tem área em território extensa, com 1.800 usuário cadastrados. O estudo será descrito criticamente e
reflexivamente a partir da sistematização das experiências vividas. A 4ª oficina do Projeto QualificaAPSUS, tive como produto a
implementação do protocolo de classificação geral dos casos de demanda espontânea da Atenção básica, (QUALIFICA
APSUS2017). Após a capacitação da equipe, a construção de material visual, representando as cores de acordo com as prioridades,
escuta individual, e a conscientização dos usuários. Desde o início de fevereiro a maio de 2018 foram atendidos pela demanda
espontânea:13 pessoas alto riso(vermelho) imediato, 81sem risco (Azul) agendadas, 88 risco moderado(Amarelo) breve com médico, 321
risco baixo(verde) atendimento no dia com enfermeiro. Ainda em fase de adaptação a população mostrou-se satisfeita com pouca
rejeição.A vivência do processo de implantação da classificação de risco, aponta que houve uma melhoria na percepção do usuário, onde
o foco do atendimento sai do centrado na doença e vai para a singularidade de cada ser, tornando a assistência mais humanizada,
reorganizando o processo de trabalho, o atendimento antes centrado na figura médica foi transformado em um atendimento
multidisciplinar. Os resultados na prática foram notáveis, considerando a necessidade de cada caso, menor tempo de espera por
atendimento, melhor prognóstico de pacientes graves por consequência de intervenções mais rápidas.