Page 79 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           I Encontro da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família
           Título
           A IMPLEMENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
           Autores
           PRINC   APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
              x      x   053.856.633-79  GESSYKA VIEIRA ALVES            Secretaria Municipal de Saúde de Pacoti
                         030.000.493-12  CARLOS ANDRÉ LUCAS CAVALCANTI   Escola de Saúde Pública do Ceará
                         052.440.043-10  PEDRO HENRIQUE DA SILVA PINHEIRO  Secretaria Municipal de Saúde de Pacoti
                         059.406.843-60  AMANDA MEDEIROS VIEIRA          Secretaria Municipal de Saúde de Pacoti
                         076.981.684-33  MAIRA PEREIRA SAMPAIO MACEDO    Tecnica de AB da 21 CRES
           Resumo
           INTRODUÇÃO: A Atenção Primária em Saúde (APS) tem buscado evoluir nos últimos anos para alcançar os princípios de universalidade,
           equidade e integralidade que norteiam o Sistema Único de Saúde (SUS); porém, essa evolução não tem sido suficiente para assegurar
           uma efetiva acessibilidade aos serviços, pois ainda há muitos entraves nos modelos de atenção no que se refere ao modo como o usuário
           é acolhido na unidade (OLIVEIRA, 2016). O acolhimento muitas vezes tem ocorrido por ordem de chegada, sem avaliação de risco. Como
           profissional de enfermagem de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), pôde-se ver a necessidade de relatar como se deu a implementação
           da Classificação de Risco (CR) em uma unidade, através do Projeto QualificaAPSUS, visando priorizar os usuários mais graves e organizar
           a demanda dos demais usuários de acordo com sua necessidade e prioridade. OBJETIVO: Relatar o processo de implementação da CR,
           em uma UBS. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido em uma UBS, durante o mês
           de maio de 2018. RESULTADOS: A primeira etapa para implementação da CR foi a discussão das atribuições de cada profissional da
           unidade, tendo em vista a importância de cada um nesse processo. O atendimento inicial, se dá por meio do acolhimento. Após o
           acolhimento, o usuário é encaminhado para sala da enfermeira, onde ocorre a CR. Segundo Trindade (2010), o enfermeiro é um dos
           profissionais mais indicados para realizar a CR, pois em sua formação aprende a prestar assistência de forma holística, ou seja, sabendo
           ver o ser humano como um todo. Durante a classificação é preenchida uma ficha contendo os dados do usuário, sinais vitais, queixa
           principal e cor, dependendo do seu grau de risco, que são elas: vermelho (alto risco de vida), amarelo (risco moderado); verde (ausência
           de risco) e azul (situação não-aguda). Ao final da CR, o paciente é orientado sobre o destino do seu atendimento, se com o profissional
           médico ou de enfermagem. O Projeto Qualifica APSUS é um projeto desenvolvido pela Secretaria da Saúde do Estado, com intuito de
           reorganizar os modelos de atenção, a partir da reestruturação da APS, com isso aderimos a utilização da CR na UBS. CONCLUSÃO: A
           partir da experiência relatada, conclui-se que é imprescindível a utilização da CR na UBS, pois além de passar segurança para toda
           equipe, também cumpre com os princípios que regem o SUS, mantendo a equidade e priorizando os pacientes que necessitam de
           atendimento imediato.
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