Page 755 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           A SALA DE ESPERA NA ATENÇÃO BÁSICA COMO UM ESPAÇO PROPÍCIO PARA APRENDIZAGEM E CUIDADO
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    063.437.333-10  Maria Carolina Gonçalves Dutra  UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI  URCA
                          067.789.163-62  Josefa Jaqueline de Medeiros  Universidade Regional do Cariri
                          017.734.403-22  Luciana Nunes de Sousa     Universidade Regional do Cariri
                          031.118.723-43  Cicera Luana de Lima Teixeira  Universidade Regional do Cariri
                          010.103.153-07  João Agostinho Neto        Universidade Regional do Cariri
                          054.403.093-14  Ana Beatriz Calixto Alves  Universidade Regional do Cariri
                          052.479.153-80  Talita Leite Beserra       Universidade Regional do Cariri
                          050.906.413-23  Ana Kelly Morais dos Santos  Universidade Regional do Cariri
                          056.755.043-54  Paloma de Sousa Bezerra    Universidade Regional do Cariri
           Resumo
           A sala de espera na Atenção Básica pode se configurar como um espaço de acolhimento/momento onde os usuários aguardam
           atendimento para os serviços prestados na Unidade Básica de Saúde (UBS). O objetivo deste trabalho é relatar sobre ações de educação
           em saúde realizadas na sala de espera de uma UBS. Trata-se de um relato de experiência multiprofissional, realizado por residentes em
           Saúde Coletiva da Universidade Regional do Cariri. As ações foram realizadas com o público de demanda livre da UBS Fábio Pinheiro
           Esmeraldo, localizada no Bairro Seminário da cidade de Crato-CE, no período de março a maio de 2018. Os temas inseridos no contexto
           das discussões foram: conjuntivite viral, circunferência abdominal/risco cardiovascular e combate ao abuso e exploração sexual de crianças
           e adolescentes. Para fortalecer e dinamizar os momentos de aprendizagem, foram realizados debates e discussões em formato de roda de
           conversa, além de jogos de mito e verdade e tabuleiro. Diante das discussões relatamos sobre o tema circunferência abdominal e risco
           cardíaco através de cartazes, além da mensuração do abdome. O público demonstrou bastante curiosidade diante do tema, pois a maioria
           percebeu que encontravam-se com o risco aumentado para doenças coronarianas segundo os parâmetros normativos. Diante disso,
           receberam informações sobre condutas nutricionais e prática de atividade física para mudanças no estilo de vida. Sobre abuso e
           exploração sexual de crianças e adolescentes foi realizado um jogo de tabuleiro contendo perguntas e afirmativas sobre o tema. Com esta
           estratégia percebeu-se que abordar sobre este tema torna-se mais fácil através da ludicidade, já que com o jogo há uma maior estimulação
           da participação facilitando a troca de informações. Sobre o tema da conjuntivite vital utilizou-se a estratégia de mitos e verdades, abordando
           grupos de três ou quatro pessoas. A partir da atividade percebeu-se que haviam muitas práticas que favoreciam a transmissão da doença,
           além de relatos de automedicação. Portanto, durante as intervenções nas salas de espera percebe-se uma grande adesão dos
           usuários, possibilitando o contato direto e a troca de conhecimentos entre profissionais e usuários. Deste modo, o diálogo, a
           problematização e o compartilhamento de informações e saberes contribuem para a autonomia no processo de autocuidado, além de tornar
           os momentos de espera mais agradáveis e dinâmicos, promovendo a saúde e qualidade de vida.
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